O Santander em Portugal investiu 7,7 milhões de euros em iniciativas de apoio à sociedade em 2020, elevando para 58 milhões de euros o valor global investido pelo banco nesta área, nos últimos sete anos.
Da verba total aplicada no ano passado, "3 milhões de euros foram destinados a medidas de combate à covid-19, com especial destaque para a investigação, aquisição de material hospitalar, apoio aos setores mais vulneráveis da sociedade e projetos das Instituições de Ensino Superior (IES), num total de 365 instituições apoiadas direta e indiretamente e mais de 54 mil pessoas beneficiadas, um crescimento de 90% face ao ano anterior", refere o banco em comunicado.
"O Grupo Santander dá mais apoio ao Ensino Superior do que qualquer outra empresa privada no mundo. Em Portugal, através do Santander Universidades, criámos uma rede única de convénios com 50 Universidades para apoiar estudantes, investigadores e empreendedores", adianta.
Segundo o banco, "o Santander Universidades e a IES em Portugal canalizaram cerca de dois milhões de euros para
iniciativas para apoiarem os estudantes universitários e as famílias portuguesas", para cobrir as necessidades sociais, económicas e de saúde pública decorrentes da epidemia do novo coronavírus.
"No âmbito da educação, mais de 3500 pessoas beneficiaram das ações promovidas pelo Santander Universidades, entre bolsas de cariz social, ajudas e apoio à transição digital", salienta.
Destaca que até 2025, o grupo Santander tem como objetivo "empoderar financeiramente 10 milhões de pessoas".
"Desde 2019 já empoderámos financeiramente mais de 310 mil pessoas, pois acreditamos que podemos ajudar mais pessoas a prosperar e desfrutar dos benefícios do crescimento económico, oferecendo-lhes acesso a produtos e serviços financeiros à sua medida e melhorando a sua resiliência financeira através da educação", explica.
Santander anuncia metas de descarbonização
Na área de atuação climática, o Santander lembra que anunciou recentemente a meta de alcançar zero emissões líquidas de carbono em todo o Grupo até 2050, um objetivo que se aplica "tanto à atividade própria do Grupo, que desde 2020 é neutra em termos de carbono, como para as emissões de todos os seus clientes decorrentes dos serviços de financiamento, assessoria ou investimento fornecidos pelo Santander".
"Para conseguir isso e facilitar a transição para uma economia de baixo carbono, o banco irá alinhar a sua carteira de geração de eletricidade ao 'Acordo de Paris', publicando hoje as suas primeiras metas de descarbonização", anunciou.
Até 2030, o Santander vai deixar de prestar serviços financeiros a clientes de geração de energia elétrica, cujas receitas dependam mais de 10% do carvão térmico e vai eliminar, até à mesma data, a sua exposição à mineração de carvão térmico em todo o mundo.