Os trabalhos de estudo e validação científica liderados pelo professor Juan Jose Badiola decorreram nos últimos meses no centro de encefalopatias e enfermidades transmissíveis emergentes, na Universidade de Saragoça, em Espanha.
A empresa portuguesa MTEX NS e a empresa espanhola HMY Yudigar lançaram no início desta semana um equipamento inovador que administra, em pequenas concentrações, o gás de ozono. Esta tecnologia permite não só a esterilização de peças de vestuário e objetos, como também um combate à transmissão da SARS-CoV-2.
O equipamento foi apresentado no início desta semana no colégio espanhol San Agustín, em Saragoça, local onde ocorreu a sua primeira instalação.
O CEO da MTEX NS, Elói Ferreira, afirma que "só agora está dada ordem para a comercialização deste equipamento, porque só agora temos prova científica da sua eficácia", revelando-se satisfeito com o resultado. "É para nós motivo de grande orgulho termos uma solução cientificamente validada para o combate ao flagelo do momento", sublinha, confiante que esta tecnologia acrescenta segurança no dia-a-dia de todos.
Estão ainda a decorrer em Portugal trabalhos de investigação no âmbito deste recente estudo científico. O Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (CITEVE) está neste momento a avaliar o potencial desgaste desta metodologia nos diferentes tecidos e a Universidade Católica Portuguesa encontra-se a avaliar a eficácia da aplicação deste sistema no combate a outros vírus.
Jesús Cebrián da HMY afirma: "sabemos que o ozono mal utilizado é perigoso, contudo, a cabine tem um ambiente controlado e seguro", alertando para os riscos deste sistema de tratamento que administrado em elevadas concentrações poderá representar riscos para a saúde humana. No entanto, o gerente de inovação de produto da HMY salvaguarda que esta tecnologia é segura e eficaz desde que o ozono seja administrado em doses corretas.