Se não fala emoji não vai perceber esta campanha

Se não fala emoji muito provavelmente não vai conseguir decifrar esta campanha criada pela agência Hill Holliday para a Partnership for Drug-Free Kids.
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Mas, se tiver um adolescente ao seu lado, peça ajuda. Esta mensagem é mesmo para este público-alvo que está constantemente ligado a um terminal móvel e domina as mensagens transmitidas pelos ícones.

"Sabiamos que queriamos estar ao mesmo nível, por isso decidimos fazer algo na sua linguagem", explica Amanda Roberts, copy da campanha, citada pela Adweek.

A campanha está na rua em posters e, para quem, não domina o idioma mais parece uma confusão de símbolos indecifráveis. Para um adolescente são mensagens sobre como lidar com a pressão no dia-a-dia e vai mais além do fumar ou do uso de drogas, mas também sobre imagem corporal, sexo ou bullying. "Para os adolescente que têm dificuldade em colocar em palavras os problemas que estão a enfrentar, os emojis são algo para o qual tendem a gravitar", diz Alyssa Fishman, diretor de arte júnior, citada pela Ad Week. "É sem dúvida a melhor forma de falar com eles sobre estes assuntos difíceis".

Um poster, por exemplo, mostra duas bandeiras italianas, uma bomba de gasolina e alguns sinais de mãos e letras. Tradução: "Parece que toda a gente está a fazer o mesmo".

A agência criou até um site mobile permitindo que os adolescente criem e partilhem as suas próprias mensagens.

Apesar de inusitada, as marcas já usaram a linguagem dos emoji para criar ações de comunicação. A Crispin Porter + Bogusky criou para a Domino's Piza a ação Emoji Ordering, permitindo a encomenda de pizas através do envio de mensagens com estes ícones. A campanha recebeu o Grand Prix Titanium em junho no Cannes Lions.

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