O marketplace da Sport Zone está a comemorar um ano, com "importantes" conquistas: o número de vendedores quase triplicou, o número de marcas disponível online duplicou, tal como o número de produtos. São hoje mais de 200 vendedores que representam cerca de 600 marcas e 35 mil produtos distintos. Números "muito positivos", diz a Sport Zone, que vai agora apostar no reforço de vendedores e marcas de desporto portuguesas, que poderão vender os seus produtos em Portugal e Espanha, onde a loja online da Sport Zone está já a funcionar, mas também nos Países Baixos, onde irá abrir em 2023.."O ano correu-nos muito bem, sempre em crescimento, quer no número de vendedores, quer de marcas. Conseguimos, em média, integrar 10 novos vendedores por semana e uma nova marca por dia", explica o diretor de marketing e e-commerce da Sport Zone..Mas é pela satisfação dos clientes que a empresa tem medido o sucesso da aposta no marketplace. "Mais do que o número de marcas ou de produtos que temos, o importante é medirmos a qualidade do que vendemos e a avaliação média que os consumidores fazem dos vendedores é de 4,3 numa escala de 1 a 5. O que é bom sinal", sublinha Jorge Simões. O responsável assegura que uma das "maiores preocupações" da empresa é ir "monitorizando a relação" entre os clientes e os vendedores, para garantir que "tudo corre bem"..Além disso, a abertura da loja online a vendedores externos permitiu à Sport Zone integrar novos artigos de áreas que não tinha, como o ballet, karaté, bodyboard, golfe, andebol, ginástica rítmica, hipismo, motociclismo, paddle surf ou wing foil, prática desportiva aquática na área da vela. "São desportos que não tínhamos e que estão já a ganhar um peso interessante nas vendas", garante o gestor. Por outro lado, modalidades como o basquetebol, badminton, desportos aquáticos, ping-pong e futebol têm agora mais variedade de produtos disponíveis, tal como as áreas da natação, do campismo ou do padel..A categoria de fitness e musculação é a que mais vendedores tem inscritos na loja online, permitindo aumentar significativamente a gama de oferta, tal como a tecnologia desportiva e a mobilidade urbana. Aliás, na atual conjuntura, as bicicletas elétricas e as trotinetas ganharam especial relevo nas vendas do marketplace.."Houve aí uma semana em que foram anunciados aumentos significativos dos combustíveis, e em que houve filas nas bombas de gasolina, tentando fugir ao aumento, e o segmento de mobilidade urbana foi o top seller e tem-se mantido desde então como uma das categorias no top 10 de vendas", avança Jorge Simões..A grande aposta da marca para este segundo ano de existência do seu portal online é a angariação de novos vendedores de base nacional. De momento, os vendedores internacionais têm vindo a crescer, sobretudo europeus e espanhóis, mas a empresa quer reforçar a presença de marcas portuguesas, tendo inclusivamente contratado uma pessoa para se dedicar exclusivamente a esse levantamento.."Queremos focar-nos em empresas e marcas portuguesas e ajudá-las na sua internacionalização. O marketplace da Sport Zone está já disponível em Portugal e Espanha, mas vai ser alargado, em 2023, à Holanda, o que permitirá acesso direto aos vendedores nacionais a este mercado", explica Jorge Simões..Recorde-se que a Sport Zone, criada pela Sonae em 1997, é hoje detida pelo ISRG-Iberian Sports Retail Group, joint venture na qual a Sonae detém 30% e os britânicos da JD Sports têm 50%. O ISRG é o segundo maior retalhista desportivo no mercado ibérico. Já este ano a JD Sports pediu ao ISRG que gerisse as suas lojas físicas na Holanda, daí a previsão de alargamento do marketplace do grupo a esse mercado em 2023..A empresa fechou o 3.º trimestre com vendas de 321 milhões de euros, mais 41,5% do que no período homólogo do ano passado, e de 938 milhões no acumulado dos primeiros nove meses do ano, o que representa um crescimento de 58,9%. O online representou 19% das vemdas, contra os 13% de 2021.