Subida do preço do gás é decisão do regulador, lembra Governo

Na sequência do anúncio da ERSE de um aumento de 6,9% das tarifas do gás natural no mercado regulado a partir de outubro, o Ministério do Ambiente e Energia emitou um comunicado a reafirmar as "políticas públicas que permitam aos consumidores e à indústria dependerem cada vez menos dessa fonte de energia".
Subida do preço do gás é decisão do regulador, lembra Governo
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O Ministério do Ambiente e Energia diz que o aumento de 6,9% das tarifas do gás natural no mercado regulado, a vigorar a partir de outubro deste ano e até setembro de 2025, é "uma decisão da ERSE, no âmbito da sua independência, face à tutela governamental, e dos poderes de regulação sobre o setor do gás e da eletricidade".

Em comunicado, o gabinete da ministra Maria da Graça Carvalho avança que, "tendo em conta o agravamento que virá a representar esse acréscimo na fatura do gás natural dos portugueses, o Ministério do Ambiente e Energia reafirma o desígnio de prosseguir com políticas públicas que permitam aos consumidores e à indústria dependerem cada vez menos dessa fonte de energia".

"Tal como assumido no Programa do Governo, as prioridades do Ministério do Ambiente e Energia passarão sempre por levar a que, a médio e a longo prazo, os custos de energia sejam cada vez mais baixos", acrescenta na nota à imprensa.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos anunciou ontem que "no mercado regulado, os preços de venda a clientes finais para consumos inferiores ou iguais a 10.000 m3 [metros cúbicos] /ano, essencialmente consumidores domésticos, apresentam uma variação tarifária de +6,9%, face ao ano gás 2023-2024, mantendo-se a proposta inicial apresentada pela ERSE”.

Segundo  o regulador, o impacto na fatura do gás natural, incluindo taxas e impostos, “para as tipologias de consumo mais representativas (casal sem filhos e casal com dois filhos), traduz-se num aumento entre os 0,88 e os 1,68 euros na fatura mensal”.

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