'Swaps': Gaspar reitera confiança na atuação de Maria Luís Albuquerque na Refer

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Os contratos de instrumentos de gestão de risco financeiro (IGRF)

escolhidos por Maria Luís Albuquerque, na Refer, foram "inteiramente

adequados aos fins a que foram destinados", reiterou hoje, no

Parlamento, o ministro das Finanças.

Vítor Gaspar, que está a

ser ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública

sobre os contratos 'swaps' nas empresas públicas, em especial de

transportes, frisou que toma "total responsabilidade por este

julgamento" sobre a sua secretária de Estado do Tesouro, e que exerceu

funções de diretora de Gestão financeira na Refer entre 2001 e 2007.

Tanto Vítor Gaspar como Maria Luís Albuquerque se congratularam com a criação de uma comissão de inquérito a estes contratos, considerando ser o meio adequado para o apuramento das responsabilidades, mas permitindo "manter confidenciais" um conjunto de informações "que não podem ser tornadas públicas neste momento "de modo a salvaguardar o interesse do Estado".

Maria Luís Albuquerque considerou importante que os deputados procedam aos "escrutínio de toda a atuação passada", mas também da "presente" e foi mais longe, justificando que a comissão é bem vinda pelo Governo quando se perspetiva "uma litigação entre o Estado e a contraparte das empresas".

E porque "há um conjunto de responsabilidade que terão de ser apuradas noutra sede", a secretária de Estado deu conta do envio das conclusões da auditoria às 'swaps' nas empresas públicas à Procuradoria Geral da República.

Além de resolver os problemas, diz, "é preciso garantir que não se voltam a repetir".

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