Talento, nível de adoção tecnológica e inovação diferenciam Portugal na atração de IDE

Investidores inquiridos no EY Attractiveness Survey Portugal 2024 destacam o talento e o nível de adoção tecnológica do país como os fatores mais importantes quando escolhem investir em Portugal.
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Portugal tem vindo a reposicionar-se como um hub de talento, tecnologia e inovação, alavancando por essa via o seu crescimento económico e competitividade no palco internacional. 

Com efeito, os investidores inquiridos no EY Attractiveness Survey Portugal 2024 destacam o talento e o nível de adoção tecnológica do país como os fatores mais importantes quando decidem investir em Portugal. 

A aposta de Portugal na educação resultou numa força de trabalho cada vez mais instruída e num mercado emergente de jovens talentos, oferecendo novas perspetivas e um impulso para a inovação. Além disso, a força de trabalho portuguesa opera em múltiplos setores, abrangendo indústrias tradicionais, bem como serviços e tecnologia modernos. Esta diversidade proporciona adaptabilidade para atender a diversas exigências do mercado 

Ao mesmo tempo, a rápida evolução da economia digital de Portugal sinaliza um rumo sólido em direção às tecnologias futuras, apoiadas por uma força de trabalho com experiência crescente na adoção e exploração de tecnologias pioneiras.  

Por outro lado, a inovação é percebida no EY Attractiveness Survey Portugal 2024 como a área número um na qual os investidores internacionais pretendem aumentar a sua presença em Portugal nos próximos 3 anos, com 64% de respostas positivas. De facto, tem sido notável o aumento de empresas estrangeiras inovadoras que escolhem Portugal para expandir as suas operações. Isto constitui uma forte viragem na forma como Portugal é percecionado e procurado pelos investidores internacionais, gerando grandes oportunidades para o desenvolvimento do nosso sistema nacional de inovação e para a consolidação dos vários sistemas regionais de inovação no país.  

Complementarmente, a capacidade do país para apoiar indústrias de alta tecnologia é também vista como um fator que realça a competitividade de Portugal. Através de políticas direcionadas, de incentivos fiscais e do papel ativo das agências públicas portuguesas, como a AICEP Portugal Global, o IAPMEI, a Agência Nacional de Inovação e a Fundação para a Ciência e Tecnologia desempenham nesta área, parece que o país está a criar um ecossistema tecnológico cada vez mais robusto. 

Um outro aspeto que se destaca é a capacidade de antecipar e moldar o quadro regulatório em resposta às disrupções tecnológicas, facto que permite às empresas presentes em Portugal manterem-se na vanguarda da inovação. Este compromisso com a flexibilidade regulatória parece ser um dos pilares que sustenta o ambiente de negócios propício à inovação que Portugal oferece. 

Através de uma abordagem estratégica que inclui regulação adaptativa, apoio a indústrias de alta tecnologia e desenvolvimento de talento tecnológico, o país parece estar a construir uma economia resiliente e preparada para o futuro. A inovação e a tecnologia serão, sem dúvida, os pilares deste novo capítulo da história económica portuguesa

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