Tarifas de energia: Se paga mais de 200€, pode estar a pagar 50€ a mais do que o necessário.

Diferenças significativas entre fornecedores impulsionam procura por plataformas de comparação.
Tarifas de energia: Se paga mais de 200€, pode estar a pagar 50€ a mais do que o necessário.
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Num contexto de instabilidade nos preços da eletricidade e gás natural, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às oportunidades de poupança no setor energético. De acordo com a Análise do Mercado de Energia do ComparaJá, relativa ao último mês, as diferenças entre as tarifas mais económicas e as mais caras podem ultrapassar os 50 euros por mês para perfis de consumo familiar.

Essa disparidade de preços, visível em simulações concretas com base no perfil de consumo (como famílias com dois ou mais filhos), tem levado a um aumento na utilização de plataformas gratuítas de comparação e adesão online como o ComparaJá.pt, que permitem aos consumidores aceder a dados atualizados e tomar decisões informadas.

“Os dados demonstram que a escolha do fornecedor de energia pode representar uma poupança anual de centenas de euros. A volatilidade nas tarifas torna a comparação regular essencial para familias”, afirma José Trovão, Head de Energia e Telecomunicações do ComparaJá.

Tarifas fixas ganham terreno face à volatilidade

A análise do ComparaJá mostra que 92,97% dos contratos realizados em fevereiro foram de tarifas simples (preço constante), enquanto as tarifas bi-horárias representaram apenas 6,98%. A tarifa tri-horária continua com expressão residual (0,05%).

Este comportamento revela uma preferência clara pela previsibilidade no custo da energia, especialmente num contexto em que as tarifas indexadas registam flutuações semanais.

Poupar exige atenção às condições dos contratos

A diferença entre a tarifa mais barata e a mais cara pode ser especialmente significativa consoante o perfil de consumo. Para famílias numerosas (908 kWh/mês), por exemplo, a opção mais vantajosa custa cerca de 195 euros, enquanto a mais dispendiosa chega quase aos 250 euros – uma diferença mensal de mais de 50 euros.

Além do preço por kWh e do termo fixo diário, os consumidores devem também considerar descontos associados a modalidades como débito direto, fatura eletrónica ou contratação de serviços combinados (energia + gás).

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