As vendas de refrigerantes recuaram 12,5% desde 2017. A culpa é da introdução da taxa sobre as bebidas açucaradas, com impacto sobre os lucros das empresas mas sem impactos na estrutura laboral.
A edição desta terça-feira do Jornal de Negócios detalha a conclusão de um estudo de três investigadores da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), que analisaram microdados anonimizados de 19 empresas de refrigerantes portuguesas entre 2012 e 2019 e os compararam com números de 27 produtoras de água engarrafada.
A descida das vendas ditou uma quebra dos lucros das empresas de 19,3% nos últimos anos. A medida também cortou 236 mil euros à receita do IRC, o que contrasta com os 200 milhões de euros encaixados pelo Serviço Nacional de Saúde.
A mesma equipa de investigadores tinha concluído, em 2019, que as empresas produtoras de bebidas açucaradas tinham aproveitado a taxa para aumentarem os preços acima do valor do imposto.