A contabilização ainda não terminou, mas já é possível dizer que o número de queixas dos consumidores continua a aumentar. Segundo dados revelados pela ANACOM, que está a ultimar os valores de 2017, o aumento de queixas face ao ano anterior aumentou 35%, considerando tanto o livro físico como eletrónico de reclamações.
"Observaram-se 72 mil reclamações em 2017, sendo 55 mil no livro físico e 17 mil no livro eletrónico", especifica o regulador das telecomunicações, setor onde "os três maiores operadores (MEO, NOS e Vodafone) foram responsáveis por 94% do total de reclamações".
Entre estas três empresas, "a MEO foi o operador cujas reclamações mais aumentaram face a 2016 (+47%), seguido da Vodafone (+31%) e da NOS (+ 14%)". Mesmo sem pertencer aos 'três grandes', a operadora NOWO também não ficou isenta de críticas. Mesmo com um menor número de clientes, a operadora também foi alvo de um "significativo aumento do número de reclamações", sobretudo por processos "relacionados com cancelamentos, venda de serviços e faturação".
"No caso das reclamações no sector das comunicações postais, os CTT foram responsáveis por 93% do total de reclamações recebidas. As reclamações relativas a este operador aumentaram 47% face a 2016. Os principais motivos de reclamações estiveram relacionados com atrasos significativos na entrega da correspondência, extravios e demoras no atendimento", dá ainda conta a ANACOM em comunicado.
Conheça os seus direitos
Os dados da ANACOM são revelados esta quinta-feira, dia em que se assinala Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores. A propósito da efeméride, o regulador lançou o primeiro de uma série de vídeos dedicada à informação dos consumidores sobre os seus direitos. Abaixo, pode conhecer os conselhos da ANACOM relacionados com os contratos à distância.
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