A Tesla vai fundir-se com a SolarCity e começar a vender uma solução completa de energia alternativa para os seus clientes. Cerca de 85% dos acionistas da marca automóvel aprovaram esta operação no final de quinta-feira. A empresa liderada por Elon Musk poderá começar a comercializar, nos próximos meses, telhas solares que poderão fornecer energia à Powerwall, que poderá abastecer os veículos da Tesla.
A operação está avaliada em 2 mil milhões de dólares (1,87 mil milhões de euros, segundo o câmbio atual) e gerou alguns receios em relação à dívida de ambas as empresas. O negócio deverá ficar fechado nas próximas semanas e a marca SolarCity deixará de estar disponível.
No final de outubro, Elon Musk lembrou que o objetivo desta fusão é "criar telhados solares com melhor aspeto do que um telhado normal e que possam gerar eletricidade, durar mais tempo, ter melhores condições de insolação e um custo de instalação mais baixo menor do que um telhado normal com o custo da eletricidade”, adiantou numa apresentação feita nos estúdios da Universal, em Los Angeles.
Para convencer os proprietários das casas, a Tesla quer vencer quatro tipos diferentes de telhados solares: um com textura norte-americana; outro mais ao estilo francês; um terceiro com um aspeto mais contemporâneo; por último, um telhado que faça lembrar um tijolo toscano e que se assemelha à ‘terracotta’, muito usado em Itália.
A Tesla surpreendeu os investidores ao apresentar lucros de 22 milhões de dólares no terceiro trimestre graças às vendas recorde e à maior eficiência de custos operacionais. Este foi o segundo trimestre de sempre em que a empresa apresentou resultados positivos.