O luxuoso Six Senses Douro Valley está a atrair cada vez mais portugueses. Não são o principal mercado da unidade hoteleira que ocupa a centenária Quinta do Vale Abraão, em Lamego, mas a sua importância é crescente, principalmente na época baixa, revela o diretor de marketing, Richard Bowden. Com o verão à porta, o único hotel em Portugal da marca mais exclusiva do InterContinental Group (para já) apostou em novos serviços para deslumbrar os hóspedes..Desde abril que disponibiliza viagens de barco pelo Douro, uma oferta que pretende solidificar a experiência dos turistas nas terras durienses. O serviço, em operação até outubro, convida a abraçar um modo de estar tranquilo, em comunhão com a natureza, entre as águas do rio e as encostas sulcadas de vinhas. O hotel instalou para o efeito uma doca privativa (e amovível) e firmou uma parceria com a Marma, empresa com uma filosofia de “slow living”, partilha e sustentabilidade. Nos barcos da Marma, os hóspedes têm ao dispor vários produtos, desde simples passeios, a provas de vinho a bordo, piqueniques ou simplesmente apreciar o pôr do sol..Nas novidades para este verão, destaca-se a criação de mais um espaço de restauração. Irá chamar-se Greenhouse, abrirá portas em agosto, com uma lotação limitada a 40 pessoas, e ambiciona ser o top gastronómico do Six Senses Douro. O hotel já tem uma oferta diversificada a este nível. Os turistas, estejam ou não hospedados na unidade, podem dar o gosto ao paladar no espaço Cozinha do Douro (prima pelo receituário tradicional português), Restaurante Vale Abraão (o principal espaço gourmet), Barbecue (uma experiência premium de churrascos) ou ainda no bar da piscina. Para os mais românticos, existe uma gruta disponível para jantares a dois. E nesse ambiente já surgiram vários pedidos de casamento..O Six Senses é, aliás, um hotel que tem sido palco de vários enlaces, entre os quais, o da filha do proprietário. No ano passado, realizaram-se três casamentos entre portugueses e, para este verão, estão marcados outros três, mas desta vez de estrangeiros. O preço por noite para um grupo de 25 convidados começa nos 25 mil euros. São valores exclusivos, tal como o serviço do hotel. O custo de uma noite no verão é no mínimo de 1450 euros. No inverno, é um pouco menos: 850 euros. É muito provavelmente o hotel mais caro do país. Ainda assim, a taxa de ocupação tem sido satisfatória e estável, garante Richard Bowden. O top 3 das nacionalidades é liderado pelos norte-americanos, seguido pelos brasileiros (este ano deve cair uma posição) e a fechar o pódio estão os britânicos. Em quarto lugar, encontram-se os portugueses..Em breve, o SPA do Six Senses Douro vai dispor de um novo tratamento inovador. Além de visitas de médicos ayurvédicos, personal trainers, osteopatas, especialistas em tratamentos faciais com tecnologia de ponta e mãos especializadas em leituras da aura, irá disponibilizar uma IV Therapy (terapia intravenosa), altamente vitamínica, para reforçar a energia dos hóspedes. O SPA, com 2200 metros quadrados, conta ainda com 10 salas de tratamento, piscina interior com terapias de som subaquático e jatos de massagem, e outros programas..O Six Senses Douro Valley, cuja propriedade é detida pelo grupo Explorer Investments, tem atualmente 71 quartos, onde se incluem duas villas com piscina privativa. No hotel, trabalham 230 pessoas na época alta, o que dá um rácio de mais de três colaboradores por quarto. Segundo Richard Bowden, a unidade afirma-se no mercado do luxo pela empatia e preocupação na antecipação dos desejos do cliente. A marca Six Senses irá reforçar em breve a sua presença no país, desta vez em Lisboa, pelas mãos de outros investidores.