Quando surge um conflito no trabalho, pode parecer que o mais fácil é evitar a outra pessoa envolvida. Porém, isto não é boa ideia. Os problemas não resolvidos incomodam-nos e prejudicam a nossa produtividade.
Para remediar a relação, comece por reconhecer a sua própria culpa. Terá exacerbado o problema? Depois, desanuvie o ambiente: "Por vezes, os nossos estilos de trabalho têm sido um pouco diferentes.
Vamos tornar esta colaboração mais eficaz pensando em como podemos trabalhar juntos sem problemas". Pense na dinâmica (está a empurrar para um lado e ele para o outro?),e altere o que não está a funcionar. E não permita que esta resolução se desfaça voltando aos seus antigos padrões.
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Conselho de quinta-feira | Inclua o chefe na conceção da estratégia
Esperar que o seu plano estratégico esteja perfeito antes de o apresentar ao seu chefe faz com que este lhe seja praticamente inútil. Procure input real, não uma palmadinha nas costas. Pergunte atempadamente ao seu líder se ele estruturaria de maneira diferente o problema estratégico.
Depois volte com soluções possíveis e pergunte-lhe se está a negligenciar alguma coisa. Regresse uma terceira vez quando tiver redesenhado as possibilidades, para determinar aquilo que acredita poder ou não funcionar.
Veja se o seu chefe concebe outros cenários em que as possa testar. Isto ajuda-o a evitar a estreiteza de visão, entusiasma o chefe pela estratégia e resulta num processo e resultado mais produtivos.
Conselho de quarta-feira | Não se esqueça de estabelecer objetivos de processo para a equipa
As pessoas que trabalham em equipa pensam muitas vezes que já sabem como funcionam em conjunto. Porém, cada pessoa tem, provavelmente, um estilo de trabalho diferente.
Para definir a cultura da equipa, tem de estabelecer objetivos de processo (como vão trabalhar) além dos objetivos da tarefa (em que vão trabalhar). Pense como será trabalhar com a equipa: toda a gente partilhará responsabilidades ou alguém atribuirá tarefas?
Depois pense como serão os relacionamentos, e o que pretende deles: serão sociais e pessoais, ou apenas profissionais? Vão dividir e conquistar, ou trabalhar lado a lado? Finalmente, concentre-se naquilo que valoriza: preocupa-se com a velocidade ou com a perfeição? Com os riscos ou a conformidade? Com a inovação ou a construção a partir de forças nucleares? É sempre bom enunciar claramente o que que pretende, para que a cultura da equipa não evolua por si mesma numa direção diferente.
Conselho de terça-feira | Pare de alardear que está muito ocupado
Andamos todos demasiado ocupados - e sentimos orgulho nisso. Queremos fazer tudo, ter tudo e conseguir tudo. Não admira que façamos um alarde discreto do facto de estarmos assoberbados: é um código que informa o quanto somos bem-sucedidos e importantes. Mas, a longo prazo, toda esta agitação leva ao esgotamento. O antídoto é querer menos: conceber a vida em torno do que é essencial e eliminar tudo o resto. Definir prioridades disciplinadamente permitir-nos-á fins de semana sem trabalho, mais tempo para pensar e mais tempo com os amigos.
Estabeleça uma folga pessoal trimestral, com esta regra simples de três: de três em três meses tire três horas para identificar as três coisas que pretende concretizar ao longo dos três meses seguintes.
Inclua datas de expiração nas novas atividades. Nem todas têm de se tornar uma tradição.
Diga não a uma boa oportunidade todas as semanas. Isto é contraintuitivo, mas se não o fizermos, nunca teremos tempo suficiente para perceber em que queremos, de facto, investir o nosso tempo.
Conselho de segunda-feira | Para obter o que quer, encontre uma similaridade
Quando está a começar uma negociação intensa, construir confiança logo de início é importante: facilita o trabalho de alinhar os interesses de ambas as partes (e aumenta a probabilidade de a pessoa do outro lado da mesa honrar os seus compromissos).
Pode estabelecer confiança criando um sentimento de similaridade entre ambos - sentir as semelhanças é um dos mecanismos básicos do cérebro para determinar a lealdade. Então, da próxima vez que estiver a negociar, descubra e enfatize alguma coisa - seja o que for - que faça o outro notar a ligação que existe entre vocês. São do mesmo clube desportivo? Os vossos primeiros empregos foram semelhantes? Estão ambos a esforçar-se por conciliar o trabalho e a família? Essa sensação de cumplicidade torna o outro mais desejoso de cooperar e arranjar uma solução que funcione para ambos.