Unicer regressa ao crescimento nas vendas em Portugal

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No dia em que a Unicer celebra os 50 anos de produção de cerveja branca, no centro de produção, apresenta os resultados de 2013, com destaque para o regresso ao crescimento da vendas das cervejas em Portugal, crescimento das vendas noutras geografias, e com resultados líquidos de 27 milhões de euros.

João Abecasis, presidente executivo da empresa,referiu que "o mercados das cervejas apresenta uma retoma, prudente, mas,

ganhamos quota de mercado, passamos para 49,2%, quando em 2012 era de 48,9%". Para além disso, "Em Portugal aumentamos a venda de cerveja, em seis milhões de euros, um crescimento que não se registava desde 2004"

Já no mercado das águas com gás, a quota de mercado subiu para 53,4%, mas sublinhou o CEO da empresa, "este mercado vive muito da restauração, ao contrário das cervejas, que vivem do sector alimentar. Ora, as grandes superfícies apresentaram grande resiliência nestes anos de crise, quando a restauração sofreu muito, com encerramentos, menor disponibilidade dos consumidores, e a taxa de IVA a 23%.

Nesse sentido, afirmou João Abecasis, "aguardamos ansiosos o pós-troika, para que o IVA na restauração seja reposto nos 13%,que é um sector com impactos diretos e a montante ".

O CEO da empresa falou ainda de um ano "extraordinariamente difícil, em duas frentes, na doméstica com a recessão, e no país mais importante para a empresa, Angola, com dificuldades acrescidas no primeiro semestre do ano, com as alterações alfandegárias e dos portos naquele país".

No entanto, estas dificuldades "traduziram-se em resultados positivos, na sustentação da rentabilidade, sem esquecer a continuidade dos investimentos no centro de produção".

João Abecasis referiu ainda a "dinâmica em Portugal, que sustentou os resultados, quando antes esse papel era de Angola". Mas, não foi só Portugal, também tiveram um peso significativo "as geografias prioritárias, como Moçambique, Brasil e Arábia Saudita".

Concluindo, que "nos últimos três anos Portugal esteve sob intervençao financeira, com queda do PIB, aumento do desemprego, diminuição do consumo privado, e foi neste cenário que crescemos"

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