Unicórnio português Outsystems entre as 100 maiores empresas de cloud no mundo

Tecnológica portuguesa foi nomeada, pela segunda vez consecutiva, para a Forbes Cloud, o <em>ranking </em>que distingue as 100 maiores empresas no mundo de <em>cloud </em>privada.
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O unicórnio português Outsystems, especialista em desenvolvimento low-code, anunciou esta quinta-feira que foi nomeado, pelo segundo ano consecutivo, para a Forbes Cloud 100, o ranking das 100 maiores empresas no mundo de cloud privada, publicado pela revista norte-americana em parceria com a Bessember Venture Partners e a Salesforce Ventures.

Para o fundador da tecnológica, Paulo Rosado, esta distinção "é uma prova do valor excecional" de que os clientes da empresa "estão a obter ao utilizarem a OutSystems para potenciar a sua transformação na cloud". Apontando uma pressão cada vez maior para entregar aos negócios aplicações críticas na nuvem, o também CEO da empresa manifesta orgulho no trabalho que a equipa tem feito "para ajudar algumas das empresas mais inovadoras do mundo a criar software que soluciona os seus maiores desafios de negócios".

Esta é a sétima vez que a iniciativa da Forbes analisa centenas de startups e empresas privadas na cloud, levando em consideração quatro fatores: liderança de mercado (35%), avaliação estimada (30%), métricas operacionais (20%) e pessoas e cultura (15%). Segundo indica a Outsystems, na nota enviada às redações, para a ponderação do primeiro parâmetro, a Cloud 100 conta com a ajuda de um painel de jurados composto por CEOs de empresas públicas de cloud.

Todos os homenageados na lista deste ano atingiram o marco de avaliação de mil milhões de dólares (967 milhões de euros), tendo "a avaliação média da Cloud 100 disparado para 7,4 mil milhões de dólares (7,2 mil milhões de euros)", refere Mary D'Onofrio, partner da Bessemer Venture Partners.

Com mais de 70% das entidades do ranking a terem atingido ou ultrapassado 100 milhões de dólares (97 milhões de euros) em receita recorrente anual - tornando-se Centauros -, a perspetiva é de que a economia da cloud continue a crescer: "Espera-se que mais 10% da lista atinja esse marco até o final do ano", afirma a responsável.

Alex Konrad, editor sénior na Forbes, termina, dizendo que o crescente surgimento de "empresas de elite" tem feito com que "a cada ano, se torne cada vez mais difícil elaborar esta lista", que representa "as melhores e mais brilhantes empresas privadas neste setor".

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