A Estação Espacial Internacional (ISS) gira sobre o nosso planeta a 400 quilómetros de altura, há 16 anos. Desde então, por um curto período de tempo, tornou-se a casa de algumas pessoas que para lá se deslocam com o objetivo de investigar aspetos tão diversos como: a reação do corpo humano à microgravidade, o estudo dos ciclones ou o monitoramento do desperdício dos nossos oceanos. A complexa estrutura completa uma volta à Terra a cada 90 minutos com uma velocidade de 7,7 quilómetros por segundo, ou seja, 27 mil quilómetros numa hora. Subir a bordo não é uma tarefa fácil, adianta o jornal El País..No entanto, o Google Street View conseguiu lançar com sucesso um "foguete" até à Estação Espacial Internacional. Hoje, já é possível visitar a ISS eletronicamente graças ao álbum interativo 360 oferecido pela empresa. As imagens foram captadas pelo astronauta e engenheiro de voo Thomas Pesquet, que usou parte do tempo que passou a bordo (cerca de seis meses) para fotografar os 15 módulos da estação, e os dois veículos que fazem parte da estrutura: o SpaceX Dragon e o Orbital Cygnus..No blog oficial da Google em Espanha, Pesquet relata que a principal dificuldade do seu trabalho reside em ter que trabalhar com a câmara num ambiente de gravidade zero, além da dificuldade adicional de capturar as imagens e ainda ter de as converter em imagens a 360º, e ter que lidar com o resto da tripulação. O Google Street View teve que trabalhar em conjunto com o Centro Espacial Johnson e com o Centro de Voos Espaciais Marshall, de modo a desenvolver um método que permitisse a Pesquet fazer o seu trabalho..Num futuro próximo a Estação Espacial Internacional pode vir a ter concorrência, a China já começou a construção de uma estação espacial independente da NASA e a Rússia pretende retomar os voos até à Lua a partir de 2024, com o propósito de saber se é possível construir uma colónia na superfície lunar. Apesar da concorrência, a verdade é que o orçamento da NASA aumentou para cerca de 20 mil milhões este ano.