Implementado numa propriedade com cerca de 22 hectares, em Porches, no Algarve, o Vila Vita Parc tem-se destacado ao longo dos anos como um dos resorts com melhor oferta e serviço em Portugal. Com taxas de ocupação a rondar os 95%, atualmente, apresentou recentemente o Culinary World of Vila Vita Parc, onde cabem os treze restaurantes e sete bares que a insígnia opera, dentro e fora do resort. Um passo que era importante para prosseguir “o processo de inovação e melhoria” da “própria imagem”, diz em entrevista ao Dinheiro Vivo Luís Moreira, diretor de F&B da marca. “Este processo de reimaginação do Culinay World of Vila Vita já dura há alguns anos, tem sido evolutivo e tem algumas fases. Considero que agora estamos na fase mais importante, porque criámos uma identidade para cada um destes nossos espaços, e vamos passar a comunicá-los individualmente, para além do Vila Vita”, explica ao DV.“Não é importante para nós dizer, por exemplo, que o restaurante Adega é apenas português. Porque temos uma receita de arroz de pato há mais de 30 anos, que já foi herdada por várias pessoas e é importante que as pessoas saibam isso. No mesmo sentido, queremos que as pessoas saibam que celebramos no Adega os Santos Populares. No fundo, qual é a identidade, quais são os artistas, artesãos que passam por ele? No Adega somos 100% portugueses, não temos na lista vinhos que não sejam nacionais. Não há champanhes, por exemplo. Mas temos espumantes de várias regiões de Portugal. É um restaurante com muita autenticidade”.Os restaurantes e bares do Vila Vita estão espalhados por oito localizações distintinas, incluindo fora do próprio resort, em Porches e na praia dos Pescadores, em Armação de Pêra, onde convivem espaços com opções para todos os gostos e estilos. Restaurantes de grelhados, asiáticos, mediterrâneos, bares de cerveja ou o famoso Ocean, com duas estrelas Michelin, oferecem uma vasta panóplia de opções a hóspedes e curiosos.Para Luis Moreira, esta aposta nas identidades únicas de cada espaço é também uma forma de se manterem na vanguarda da escolha dos clientes. “O mercado norte-americano é muito forte, e agora com voos diretos para o Algarve deverá sair ainda mais reforçado. Temos de nos reinventar de forma mais dinâmica e expressiva. Temos de marcar a diferença”, salienta. “Os jantares a 4 mãos, por exemplo, são algo que a indústria pratica de forma muito ativa, mas temos de arranjar forma de tornar esses eventos muito mais interessantes”, considera.“Queremos diferenciar-nos, queremos inovar, não queremos ter a fórmula-receita. Temos o exemplo ed um evento que vamos fazer a 12 de setembro, o Passionate About Algarve, que é importantíssimo porque damos palco ao que de melhor se faz na região. Convidamos chefs – não lhe posso revelar quais, porque ainda não estão confirmados (risos) – de vários estilos e segmentos, artesão produtores. Queremos juntar-nos aos nossos concorrentes e potenciar o que a região tem de melhor”, explica.O evento não é novo, mas o sucesso de edições anteriores faz com que o Vila Vita continue a apostar nele. Até porque, considera Luís, é cada vez mais importante manter o resort ligado às pessoas.“Acho que, de alguma forma, é uma obrigação nossa, como portugueses e como destino de Turismo de Portugal, potenciarmos o que temos de melhor. Temos os recursos essenciais para o fazer. E a melhor forma de explicar isso é lembrar que o Vila Vita, embora seja uma propriedade com oferta diversificada, oferece isso maioritariamente aos nossos hóspedes. E por isso é que temos quatro restaurantes completamente diferentes fora da propriedade, porque considero que ter um portão com um segurança pode ser inibidor, pode funcionar como impedimento para quem não está hospedado no resort a explorar novas gastronomias. Queremos desbloquear isso, descentralizando e com estes eventos, tanto para clientes como para parceiros”, justifica.“Nós não somos invasivos na forma como comunicamos que os restaurantes for a do resort são nossos. De alguma forma, promovemos sem promover. Mas sabemos, porque temos forma de medir, que conseguimos já chamar pessoas para o nosso hotel depois de terem experimentado um restaurante nosso for a do resort. Criámos uma marca, ou uma identidade, que não se baseia unicamente na nossa imagem, mas na forma como providenciamos o serviço. Temos muitos clientes repetentes e asseguramos que esses gostos são bem recebidos”, continua.Para isso, o Vila Vita pretende também reforçar a aposta na sustentabilidade e no combate à sazonalidade, com ofertas que vão variando à medida que as estações acontecem: as cartas dos vários restaurantes obedecem às estações, promovem a economia regional e local e a pegada tenta-se que seja cada vez menor. O facto de o Vilta Vita Parc deter outras propriedades, como a Herdade dos Grous, produtora de carne e vinho, facilita a economia circular dentro do próprio projeto, explica ainda Luís Moreira.Uma aposta sólida do grupo que se instalou em Portugal há mais de 30 anos, e que integra, desde muito cedo, a organização Leading Hotels of the World.