A Vodafone Portugal fechou o terceiro trimestre do ano fiscal de 2020-2021, correspondente aos meses de outubro a dezembro, com 277 milhões de euros de receitas totais, uma ligeira subida de 0,6% face a igual período do ano fiscal anterior. A companhia atingiu no período e 247 milhões (+0,1%) de receitas de serviço, embora em queda com o trimestre anterior, momento em que registava 255 milhões. Queda das receitas de roaming, dos visitantes e da venda de cartões pré-pagos resultantes da pandemia justificam os resultados, segundo a operadora.
"Este foi mais um trimestre em que nos focámos em garantir, em benefício dos nossos clientes, a resiliência das nossas redes móvel e fixa de última geração, mediante um acompanhamento constante da evolução dos volumes de utilização e implementação de planos de reforço sempre que necessários. Esforços e enfoque alcançados graças à dedicação de uma equipa de milhares de pessoas a trabalhar de forma remota e condicionada pela prioridade máxima de garantia de segurança sanitária", destaca Mário Vaz, CEO da Vodafone, citado em nota de imprensa.
"Um trimestre igualmente marcado pelo início do leilão do 5G, tecnologia que sempre identificámos como oportunidade única para a aceleração do desenvolvimento do País, mas que infelizmente fica registado como um momento de litigância e de pronúncio de tempos cinzentos para o futuro deste setor", afirma ainda o gestor.
A operadora foi, juntamente com a NOS e a Altice, uma das que avançou na Justiça nacional e em Bruxelas com ações para suspender o leilão por considerar ter práticas discriminatórias para com os operadores já no mercado face aos novos entrantes.
A Vodafone Portugal continuou a expandir a sua presença em todo o país, tendo no final de dezembro, a rede FTTH de última geração alcançado 3,7 milhões de lares e empresas, uma subida de 8% face ao terceiro trimestre de 2019.
Com mais casas ligadas, a operadora viu subir em 9,8% a sua base de clientes de banda larga fixa, para 799 mil, numa altura em que vigorava a obrigatoriedade do teletrabalho. Na rede fixa, a companhia reforçou igualmente os clientes de rede fixa de voz, uma subida de 4,4%, para 800 mil, bem como a base de clientes de TV por subscrição: cresceu 10,7% para 735 mil.
"Em novembro, a Vodafone Portugal passou a oferecer a subscrição do serviço Amazon Prime Video aos seus novos clientes dos serviços de televisão e móvel, com a disponibilização de períodos promocionais que variam entre os seis e os 24 meses", recorda a companhia em nota de imprensa.
No móvel, o desempenho operacional não foi tão positivo, com o número de clientes totais a atingir 4,539 milhões, um recuo de 4,4% face ao período homólogo de 2019, com as adições líquidas de clientes com assinatura a cair 23,5%, para 13 mil, e as de clientes pré-pagos para menos 86 mil, uma melhoria de 29,5% face às perdas homólogas de 122 mil, mas um recuo face às novas 23 mil adições do trimestre anterior.
"Em outubro, mês em que celebrou 28 anos de atividade comercial em Portugal, a Vodafone assinou com a NOS um acordo histórico de partilha de ativos móveis a nível nacional, o qual vai permitir um desenvolvimento mais rápido e eficiente das redes móveis em todo o país", destaca a empresa. Ainda no terceiro trimestre, reforçou a sua oferta de soluções Internet of Things (IoT) para o segmento de consumo com o lançamento do Curve, dispositivo IoT GPS tracking.