Web Summit anuncia administrador ex-Ticketmaster e Twitter. Pré-evento remoto é já em setembro

Nathan Hubbard, ex-gestor da Tickmaster e do Twitter, é o primeiro administrador externo da Web Summit para expandir o negócio para o licenciamento de software. Web Summit em Lisboa em novembro é presencial (número de pessoas depende do Governo), mas em setembro deverá abrir plataforma remota "para experiência mais rica" no evento. <strong>200 mil pessoas já passaram pela plataforma remota.</strong>
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Paddy Cosgrave, o cofundador e CEO da Web Summit, anunciou esta tarde no Collision, o evento da América do Sul do evento irlandês, um novo administrador, o primeiro externo na história da empresa - Connected Intelligence Limited.

Nathan Hubbard já foi CEO da Ticketmaster e vice-presidente do Twitter e vai ajudar a empresa a expandir-se para o licenciamento de software para eventos - tanto na parte de operações, logística como na plataforma de eventos remotos.

"Conhecemo-nos há oito anos, quando ajudei a organizar uma viagem à Etiópia para vários CEO e traz-nos uma experiência não só em eventos, mas também em software e investimentos que é importante", explicou em conferência de imprensa Paddy Cosgrave.

Tal como já tinha ficado evidente na entrevista que lhe fizemos este fim de semana, o CEO da Web Summit aposta forte na nova área de negócio de licenciamento de software e deverá inclusive criar uma empresa nova. "A experiência com a ONU em março correu muito bem e já tivemos mais de 200 mil pessoas a passar pelas nossas plataformas de eventos online que construímos há quase um ano - entre Collision, Web Summit, ONU e pequenos eventos que fizemos", explica. A ideia passa por disponibilizar o software em 2022 para todos os interessados. Para já serão apenas parceiros selecionados.

O Collision 2021 foi a terceira grande conferência que organizaram de forma totalmente remota e Cosgrave admite que a experiência remota veio para ficar. "Vamos apostar para a Web Summit em disponibilizar antes do evento, logo em setembro, a plataforma remota".

O objetivo é dar maior qualidade nos encontros no evento presencial em novembro, "uma experiência mais rica", permitindo escolher melhor startups e encontros significativos em mini-encontros rápidos de três minutos, no chamado Mingle - "permite investidores ou jornalistas, por exemplo, selecionarem startups ou entrevistados a ter em conta no evento de forma rápida". O responsável chama essa possibilidade de pré-networking

Sobre Lisboa, a Web Summit em novembro será presencial com o número de pessoas "que o governo português permitir", com Cosgrave a ter esperança com o exemplo de Israel que possa ser 75% da capacidade - que são 70 mil. É possível ainda ter bilhetes só para o formato remoto da conferência, tornando o evento híbrido pela primeira vez.

Sobre o Collision online, os participantes passaram dos 32 mil para os 38 mil, são de mais de 140 países. Mais de dois mil são estudantes portugueses e há 100 startups portuguesas num mar de 1200, de 78 países.

A plataforma para o evento remoto e criada o ano passado também está "mais acabada e com pormenores mais conseguidos agora do que na Web Summit de dezembro", admite.

Em 2022 haverá dois eventos presenciais na Ásia, o Rise em Kuala Lumpus (Malásia), em março, e em setembro uma pequena Web Summit em Tóquio (Japão).

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