Angola vai ter novo semanário económico

O primeiro número do jornal económico Mercado, a aposta de estreia da editora Media Rumo em Angola, vai para as bancas amanhã, 28 de abril.
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O jornal angolano, cuja redação conta com cerca de uma dezena de jornalistas e a direção de Aylton Melo, vai estar à venda nas principais cidades do país por 500 kwanzas, além de ser distribuído em empresas e outras instituições.

Essa é, de resto, uma aposta do título semanal, que estará à venda todas as terças-feiras: nas páginas do Mercado, a equipa quer apostar em notícias que apoiem a divulgação das empresas angolanas, mercados financeiros, assim como a indústria que está a nascer em Angola, uma estratégia para reduzir as importações do país. Além disso, o Mercado pretende ajudar na forma como os leitores veem Angola no mundo: os artigos jornalísticos e de opinião querem, a partir dos noticiários mundiais, ajudar a colocar Angola no centro e dar atenção ao mundo com foco em África.

Mercado é o primeiro título da Media Rumo, editora de um grupo privado de investidores angolanos liderado por Domingos Vunge, ex-Score Media e um dos empresários que esteve na origem do jornal angolano Expansão, com o qual, entretanto, deixou de ter ligações.

O semanário, que vai competir com outros três semanários económicos publicados em Angola, terá formato tabloide, 48 páginas e será vendido em banca e por assinatura em Angola, Portugal e restantes países de língua portuguesa. Segundo o DN/Dinheiro Vivo apurou, este é apenas o primeiro título de um projeto editorial que está a ser preparado pela editora e que incluirá, além do Mercado, outros títulos económicos e generalistas, e ainda planos ligados a eventos como conferências.

De acordo com Aylton Melo, diretor do jornal, o novo título será "um especialista em economia e finanças que, de forma clara, objetiva e com valor acrescentado, divulga Business Intelligence. A nossa preocupação vai no sentido de inovar na forma como os temas são tratados, fazendo-o de forma independente e com rigor. Vamos ao encontro das necessidades das empresas, da economia produtiva e vamos divulgar informação que faça a diferença", refere, em comunicado.

O jornal terá uma forte componente informativa e de opinião, cobertura permanente de notícias sobre os principais setores de atividade e análise de políticas públicas, assim como secções inovadoras que revelarão protagonistas da vida dos negócios e uma análise semanal aos mercados de referência. Temas como legislação, tributação, dicas para empreendedores, universidades e investimento social privado terão também cobertura semanal.

O Mercado tem redação em Luanda, no Bairro Alvalade, mas aposta numa rede rede de correspondentes a nível nacional e internacional e terá uma "pequena redação em Lisboa", constituída por colaboradores em regime freelancer. As receitas do Mercado, avança a editora, provêm exclusivamente da venda em banca e de assinaturas, da comercialização de espaço publicitário nas páginas do jornal e de eventos.

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