António Vidigal é o presidente da EDP Inovação, a empresa do grupo que desenvolveu a eólica flutuante juntamente com os restantes parceiros deste consórcio, como a Principle Power ou, mais recentemente, a Repsol. Em conversa com o Dinheiro Vivo, o responsável qual é o passo seguinte a esta eólica instalada em alto mar. Porque é que decidiram instalar a torre na Póvoa do Varzim? Esta zona já tinha tido testes de dois projectos de energia das ondas e já havia a substação, ou seja, já havia uma rede elétrica submarina para ligar a terra. A EDP juntou-se à EFACEC para comprar essa substação e usá-la neste projeto. Quanto tempo vai durar esta fase de testes e o que v"o monitorizar? A torre está em operação há cinco meses e meio com resultados excelentes e falta mais ano e meio. Vamos usá-lo para corrigir qualquer problema que surja e, por exemplo, ver como responde ‡ erosão. Depois desta fase o que pretendem fazer? Queremos avançar para uma próxima edição com cinco torres eólicas. Contamos começar a construí-las no final de 2013 para as ter em operação por volta de 2015. E vão construir mais quatro eólicas ou são cinco novas torres? Serão cinco novas torres. E terão mais capacidade que estas? Estas têm uma capacidade de 2 MW e no parque com cinco torres poderão ter, cada uma,10 MW. Mas isso está em estudo. A produção desta torre dá para abastecer mais de mil famílias. Para quantas dariam as cinco eólicas? Produziria 25 Gwh. Dá para uma cidade. E quanto é que poderia custar o parque? Uns 100 milhões de euros. E vão contar com os mesmos parceiros que estão envolvidos no Windfloat? A nossa intenção é que todos os parceiros estejam envolvidos nesta segunda fase.