As 7 coisas mais irritantes da Ryanair

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A companhia low cost Ryanair é frequentemente criticada pelos seus passageiros devido a regras consideradas absurdas e a taxas muito elevadas para mudar a hora de um voo, ou, simplesmente, para imprimir um bilhete.

Apesar de, anualmente, transportar 80 milhões de passageiros, recorrendo a tarifas baixas, o CEO Michael O'Leary assinalou recentemente que a companhia "devia tentar eliminar coisas que desnecessariamente" irritam os seus consumidores. A empresa abriu então um inquérito aos passageiros no seu site, o "Tell MOL" (Conte ao Michael O'Leary), para tentar identificar quais as coisas mais irritantes da Ryanair.

O resultado final foi este: as 7 coisas mais irritantes da Ryanair e como a companhia está a resolvê-las.

1. Pagar 70 euros pela impressão do cartão de embarque


O simples esquecimento da impressão do cartão de embarque pode sair bem caro ao passageiro: 70 euros pela taxa de reimpressão no aeroporto do cartão de embarque, se o check-in online já tiver sido feito.

A partir de dezembro isto irá mudar: esta taxa vai cair dos 70 para os 15 euros, mas quem não tiver efetuado previamente o check in online continuar a pagar 70 euros por fazê-lo no aeroporto.

2. Bagagem de mão

A transportadora só permite uma bagagem de mão na cabine, e tem que cumprir as medidas especificadas pela companhia - 55 cm x 40 cm x 20 cm. Se ultrapassar estas medidas, a Ryanair reserva o direito de recusar a bagagem, sendo possível colocá-la no porão por uma taxa de 60 euros.

Em dezembro, a transportadora vai passar a ser mais flexível com a bagagem de mão, permitindo agora uma segunda mala, como uma "mala de senhora ou saco de compras duty-free do aeroporto", mas que não ultrapasse as dimensões 35 x 20 x 20 cm, "o que permitirá que uma garrafa de vinho ou equivalente seja transportado", explica a Ryanair.



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3. Alteração da hora ou dia do voo

Muitas vezes os passageiros reservam uma viagem para uma determinada data e hora, para apenas poucos minutos depois surgir alguma alteração que obriga à alteração de dia, horário ou mesmo de rota. Isto obriga ao pagamento de taxas que variam entre os 40 e os 60 euros para mudar um voo, ou os 110 euros para mudar o nome de um passageiro.

Para alterar esta situação, a Ryanair concede, desde o início de novembro, de um "período de graça de 24h" desde o momento da reserva inicial, para alterar "pequenos erros" ortográficos, nomes, rotas ou horários.

4. Um barulho infernal

Tentar dormir um pouco antes de chegar a um destino ou ler um estudo com atenção antes de uma importante reunião matinal em Londres é uma tarefa impossível nos voos da transportadora, com as constantes vendas a decorrerem desde produtos de beleza a raspadinhas a bordo.

Com vista a proporcionar um maior descanso aos passageiros, a Ryanair já começou a operar "voos silenciosos" onde antes das 8h da manhã e depois das 21h não vão ser feitos anúncios a bordo, excepto os "necessários para cumprir com a legislação de segurança vigente". Além do fim dos anúncios, durante estes voos, a companhia também vai diminuir a potência das luzes "para que qualquer passageiro que deseje dormir o possa fazer comodamente".

5. Check-in de malas no aeroporto é muito caro

Pensava viajar só com mala de mão, mas um amigo seu em Paris pediu para lhe levar uns pastéis de nata ou umas umas garrafas de vinho. e chegado ao momento de embarque a Ryanair cobra-lhe 60 euros somente para fazer o check-in de mala no porão.

De futuro, estas taxas vão ser reduzidas, a partir do início do próximo ano, com a companhia a passar a cobrar de 60 para 30 euros se o check-in for efetuado no balcão de bagagem, e de 60 para 50, se este for efetuado na porta de embarque. Assim, a Ryanair espera igualar "os custos de bagagem ao dos nossos competidores."



6. Milhões de cliques só para chegar ao ponto de comprar o bilhete


Comprar um bilhete no site da Ryanair é uma tarefa hercúlea. No mínimo são necessários 17 cliques no rato, não para comprar o bilhete, mas somente para selecionar a viagem, desselecionando seguros, transfers, aluguer de automóvel, entre outros.

Mas no final do mês de novembro tudo vai mudar. A empresa liderada por Michael O'Leary reduziu de 17 para 5 os cliques necessários para chegar finalmente à compra do bilhete, simplificando bastante o processo.



7. Código de segurança
pouco amigável

Está com pressa para comprar um bilhete, mas o código de segurança insiste em pedir-lhe para teclar várias letras e números aleatórios. Engana-se numa das letras e volta a ter de repetir todo o processo de novo.

Boas notícias: o código "recaptcha" já foi removido do site da Ryanair desde o início deste mês, mas apenas para as reservas individuais.

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