BCP. Estêvão Neves e InterOceânico passam a deter mais de 2%

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O BCP acaba de revelar as alterações na sua estrutura acionista na sequência do aumento de capital de 500 milhões de euros. O Grupo Estêvão Neves e a InterOceânico passaram a deter participações qualificadas enquanto que, em sentido inverso, a CGD e a Teixeira Duarte reduziram as suas participações no banco.

O Grupo Estêvão Neves, pertencente ao comendador José Estêvão Fernandes Neves ligado à indústria hoteleira da Madeira, passou a deter uma participação total de 3,21% do BCP, equivalente a quase 634 milhões de ações. Este reforço surge depois do grupo ter comprado quase 550 milhões de títulos.

Quanto à InterOceânico, este grupo passou a controlar 2,089% do capital do banco liderado por Nuno Amado, correspondentes a 411 milhões de títulos. O grupo angolano passa assim a ter uma participação qualificada no BCP, após a aquisição de mais de 268 milhões de ações.

Teixeira Duarte e CGD reduzem

A Teixeira Duarte reduziu a sua participação no capital do BCP. A construtora detinha 5,36% e, com esta operação, passa a controlar 2,29%, o que equivale a 451 milhões de ações.

Tal como já era esperado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) deixou de ser acionista de referência ao também reduzir a sua presença no banco de Nuno Amado, por ter em curso um processo de venda de ativos financeiros com o

objetivo de se concentrar na sua atividade core, como determinou o

memorando com a troika. Deste modo, o banco estatal passou dos anteriores 2,96% do capital para os 1,172% do capital do BCP, correspondentes a quase 231 milhões de títulos.

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