Brasil e México concentram maioria dos bilionários da América Latina

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O Brasil e o México têm a maioria dos bilionários da América Latina, mas também são os países que menos ganham com impostos sobre o património, segundo um estudo hoje divulgado. Na lista dos bilionários analisada pelo relatório da Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas (Cepal), o Brasil conta com 30 nomes, seguido do México com 11. Contudo, entre 2005 e 2007, o México arrecadou apenas 0,18% do seu Produto Interno Bruto (PIB) com impostos sobre o património e o Brasil 0,44%, ficando aquém de outros países como a Bolívia, Chile ou Colômbia, que obtiveram, respetivamente 0,65%, 0,59% e 0,54 por cento.

O magnata mexicano das telecomunicações Carlos Slim é considerado pela revista Forbes como o homem mais rico do ano, com uma fortuna superior às dos norte-americanos Bill Gates e Warren Buffet.

A mesma publicação indica que em 2012 havia 1.153 bilionários em todo o mundo.Em contraste, alertam os autores do estudo da Cepal, há mais de dois mil milhões de pessoas que vivem com menos de dois dólares diários, o que "revela as extremas disparidade na economia mundial". "A acentuada concentração de rendimento e património em pequenas elites reduz a legitimidade do capitalismo como um sistema que, se gera desigualdades, também abre oportunidades", acrescentam.

O país com mais bilionários no mundo é os Estados do Unidos, com 412, seguido por três países emergentes: China, com 115, Rússia, com 101, e Índia com cinquenta e cinco.

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