CGD. Pelouros da nova gestão já foram distribuídos

Os sete administradores executivos já têm funções definidas na CGD.
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A nova equipa de gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), liderada por António Domingues, foi ontem oficialmente nomeada, tendo também sido aprovado o plano de negócios e o aumento de capital de até 2,7 mil milhões de euros - parte do plano de recapitalização de 5160 milhões de euros.

Sem surpresas na equipa executiva e nos quatro administradores não-executivos, depois do chumbo do BCE a oito dos nomes propostos pelo Governo por não cumprirem as regras de acumulação de cargos.

Agora, o banco público divulga no site quais serão as competências de cada um dos executivos que integram a liderança da CGD nos próximos quatro anos.

António Domingues, presidente do banco, também será responsável pelo Caixa Banco de Investimento,

Caixa Capital, Caixa Desenvolvimento e Caixa Seguros e Saúde.

No que diz respeito às unidades organizativas dentro do grupo o CEO da CGD terá responsabilidades na Secretaria Geral, Direção de Apoio à Governação Corporativa, Direção de Assuntos Jurídicos, Direção de Auditoria Interna, Gabinete de Estudos e no Gabinete de Suporte à Função de Compliance.

Emídio Pinheiro, que era presidente do Banco Fomento Angola, ficará responsável pela área comercial, ficando com o pelouro das direções de negócio do Centro, de Lisboa, do Norte e do Sul. Além disso, também terá competências nas entidades internacionais da CGD em África e na Ásia, nomeadamente no Banco Caixa Geral Angola, Banco Comercial do Atlântico (Cabo Verde), Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique), Banco Interatlântico (Cabo verde), Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, Banco Nacional Ultramarino (Macau), Parbanca, Partang e das sucursais da Caixa em Macau, Timor e Zhuhai, na China.

Henrique Cabral Menezes, que era presidente do Banco Caixa Geral Brasil, vai ser administrador financeiro, com responsabilidades sobre a Direção de Contabilidade, Consolidação e Informação Financeira, Direção de Mercados Financeiros, Direção de Planeamento, Orçamento e Controlo, Direção Internacional de Negócio e Gabinete de Investor Relations.

Também terá funções na Caixa Gestão de Ativos, Caixa Participações e Parcaixa e ainda em várias entidades internacionais no Brasil e na Europa, nomeadamente no Banco Caixa Geral (Espanha), CGD Investimentos CVC (Brasil), Mercantile Bank Holding (África do Sul) e nas sucursais em Madrid, França, Londres, Luxemburgo, Ilhasd Caimão e Nova Iorque.

Tiago Marques Ravara dirigiu os recursos humanos no BPI e vai manter essas funções na CGD. Ficaqrá com a direção de apoio ao conselho de administração, direção de gestão e desenvolvimento de pessoas e gabinete de patrinómio histórico. Terá ainda competências na Sogrupo, na área de compras e serviços partilhados e gestão de imóveis.

João Tudela Martins, que dirigia a área de risco no BPI, vai fazer o mesmo na CGD mas terá de frequentar um curso de gestão de risco bancário do INSEAD, por imposição do BCE.

Paulo Rodrigues da Silva, que foi administrador da Vodafone, ficará com a direção de marketing e de comunicação e marca do banco, assim como com a direção dos sistemas de informação, organização e qualidade, centro de operações e coordenação SEPA. Também ficará com os pelouros da Caixanet, CaixaTec, Esegur e Sogrupo.

Pedro Leitão, ex administrador da PT, terá como pelouro o acompanhamento ao cliente particular e empresarial. Terá a área de Direção de Acompanhamento de Particulares, de Empresas (Norte e Sul), de Banca Institucional, de Grandes Empresas e ainda do Negócio Imobiliário, o que implica que terá funções na Caixa Imobiliário, Caixa Leasing e Factoring, Imocaixa, Locarent e Wolfpart.

Estes dois gestores também terão de fazer a formação no INSEAD.

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