O banco liderado por Paulo Macedo anunciou esta manhã os resultados relativos ao primeiro semestre de atividade deste ano. Os lucros subiram 4% em termos homólogos, para 893 milhões de euros, com o banco a registar uma quebra de 10% da margem financeira, atribuída ao comportamento das taxas de juro. As comissões da instituição subiram ligeramente (1%), abaixo do aumento de 6%, ou 9 mil milhões de euros, registado no volume de negócios. A CGD explica estes números com a manutenção do preçário e a aplicação de isenções em algumas das operações.Recorde-se que no final do primeiro trimestre do ano a CGD pagou ainda um dividendo de 850 milhões de euros ao acionista (Estado), sendo o mais elevado de sempre. O banco garante que os seus rácios prudenciais estºao acima dos 20% após esta operação, e que é, novamente, a única instituição portuguesa "a integrar a lista dos 200 maiores bancos mundiais em capital Tier 1, pela revista The Banker 2025, classificando-se na 190ª posição",lê-se no comunicado enviado esta manhã ao mercado.A CGD garantiu ainda um aumento do seu volume de negócio, muito por via do crédito à habitação, que cresceu 63% em termos homólogos, e com o reforço do seu posicionamento no segmento das Pequenas e Médias Empresas, onde o banco tem vindo a apostar mais paulatinamente. O banco p+ublico mantém-se, assim, com uma quota de mercado de 23,9% no que se refere ao crédito à habitação, sendo líder de mercado. Este valor é muito impulsionado pelo segmento jovem, lê-se no documento. No que se refere a crédito a empresas e institucionais, garante uma posição de 17,6% no mercado.Já no que concerne a depósitos e recursos de clientes, cresceram 5% em termos homólogos - e 38% face a 2019, o período pré-pandemia que tem sido muitas vezes usado como marca pelos bancos na sua ataividade. Atualmente, a CGD conta com 77 mil milhões de euros em recursos de clientes. Paulo Macedo fará a apresentação pública dos resultados semestrais da CGD esta quarta-feira, 30 de julho, na sede do banco, em Lisboa.