A Cuf e Luz Saúde, de acordo com a edição desta terça-feira, 7 de setembro, do jornal Público, só vão assegurar a realização de partos nos seus hospitais ao abrigo da convenção com a ADSE até ao final do ano. Após esta data, os preços dos partos vão estar em linha com os que são praticados com as principais seguradoras, o que vai levar a que os beneficiários da ADSE adiantem a totalidade do valor, sendo depois parcialmente reembolsados pela ADSE, mas pagando mais do que o previsto na tabela do regime convencionado..Segundo o jornal, esta mudança é uma das consequências da entrada em vigor, a 1 de setembro, da nova tabela de preços que a ADSE paga aos prestadores com os quais tem convenções..A 31 de agosto foram publicadas as novas tabelas de preços do regime convencionado da ADSE, que definem o preço a pagar pelo subsistema de saúde e beneficiários aos prestadores com acordo. Entraram em vigor a 1 de setembro..Com as novas tabelas, e de acordo com a Lusa, o preço das consultas a cargo do beneficiário aumenta dos atuais 3,99 euros para cinco euros, enquanto o valor comparticipado pela ADSE sobe de 14,47 euros para 20..No caso das teleconsultas, a comparticipação da ADSE é de 14,47 euros, sendo de 3,99 euros o copagamento a cargo do beneficiário..Entre as regras específicas, as tabelas publicadas referem que as consultas acima dos limites anuais na tabela Consultas Médicas são objeto de autorização prévia ou que a ADSE apenas financia uma consulta médica de Clínica Geral ou da mesma especialidade por dia, independentemente de a mesma ter sido realizada em regime livre ou regime convencionado..Além disso, sempre que se verifique a realização de um número significativo de consultas médicas, num determinado período, a ADSE poderá exigir a emissão de um relatório médico a justificar a sua necessidade..Além desta atualização de preços - com a qual se pretende reforçar a rede convencionada evitando o recurso ao regime livre - a revisão das tabelas inclui novos atos médicos e suprime outros que estavam desatualizados e impõe tetos máximos para milhares de procedimentos cirúrgicos, medicamentos hospitalares e próteses, dizia ainda então a Lusa.