Dicas para contratar um seguro para o animal de estimação

Uma das grandes vantagens em ter um seguro de animais domésticos é a comparticipação de despesas em veterinário e cirurgias devido a acidente ou doença. Saiba como funciona e como escolher o melhor seguro para o seu animal.
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Ter um animal de estimação tem inúmeros benefícios, mas também implica alguns encargos. Entre gastos com alimentação, veterinário ou outros, é preciso preparar-se financeiramente.

Os custos com o veterinário tendem a ser dispendiosos e à medida que os seus amigos de quatro patas vão envelhecendo e a probabilidade de precisarem cada vez mais destes cuidados também vai aumentando. Fazer um seguro para o seu animal pode ser a solução para acautelar despesas maiores.

Uma das grandes vantagens em ter um seguro de animais domésticos é a comparticipação de despesas em veterinário e cirurgias devido a acidente ou doença. Mas há vários tipos de seguros para animais: responsabilidade civil, saúde e combinados.

Os seguros de responsabilidade civil cobrem o pagamento de indemnizações por danos causados pelo animal a terceiros e os custos relacionados com a defesa jurídica, estando excluídas da cobertura as situações que derivam da participação do cão/gato em espetáculos ou na prática da caça e os danos causados ao próprio tomador do seguro, seu cônjuge, descendentes e ascendentes.

É importante referir que se tiver um cão de raça perigosa, o seguro de responsabilidade civil é obrigatório.

Já os seguros de saúde podem ter coberturas como:

· Despesas veterinárias (de rotina ou relacionadas com acidentes ou doenças);

· Despesas referentes a tratamentos e exames;

· Internamento;

· Transporte do animal em caso de urgência;

· Despesas com produtos/serviços direcionados para o animal (tosquia, alimentação, etc.);

· Custos relacionados com o serviço fúnebre do animal;

· Custos relacionados com a procura de animais desaparecidos;

· Guarda do animal em caso de hospitalização do dono.

Em Portugal, a oferta de seguros para animais ainda é algo recente e a maioria cobre apenas cães e gatos. É importante ainda ter em conta que a maioria dos seguros tem períodos de carência e cláusulas de exceção relacionadas com doenças pré-existentes no animal.

É também frequente que seja exigida uma idade máxima do animal para que possa ser abrangido pelo seguro. Por exemplo, algumas apólices não impõem limites, se o cão ou o gato forem incluídos no seguro até aos três ou quatro anos. Já outras só podem ser contratadas se o animal tiver até sete anos.

Assim como para qualquer seguro, antes de avançar deve analisar e comparar com atenção as diferentes coberturas e exceções para garantir que o seguro escolhido está de acordo com as necessidades do seu animal de estimação.

Por isso, para escolher o seguro que melhor se adequa às necessidades do seu animal, é importante:

· Analisar as coberturas e as necessidades terapêuticas do animal;

· Saber qual é o valor da indemnização em caso de danos a terceiros;

· Verificar se há limites de valor por incidente ou por ano;

· Ver se o seguro tem validade até um certo limite de idade do animal;

· Saber que tipo de despesas são dedutíveis em sede de IRS;

· Saber qual é a percentagem das despesas que é reembolsada.

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