Empresa que desenvolveu viagra feminino comprada por quase 900 milhões

A pequena farmacêutica norte-americana Sprout Pharmaceuticals, que desenvolveu o "Viagra feminino" e conseguiu que o medicamento Addyi fosse aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, foi comprada pela Valeant Pharmaceuticals, do Canadá, com mais escala para comercializar o medicamento. O negócio foi fechado dois dias depois da aprovação do novo produto.
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A Valeant Pharmaceuticals, do Canadá, não perdeu a oportunidade de lançamento do novo medicamento, aprovado nos EUA, a pílula "rosa", que a ter o mesmo sucesso que a "azul" resultará em muitos proveitos para o laboratório, e decidiu comprar a Sprout Pharmaceuticals, dos EUA, que demorou anos a desenvolver o medicamento.

O negócio ascendeu a 1.000 milhões de dólares (895 milhões de euros), e a transação foi conmhecida dois dias depois do anuncio da aprovação do Addyi nos EUA.

A Sprout, é liderada por Cindy Whitehead, e há quatro anos que se dedica exclusivamente ao desenvolvimento da "pílula rosa". A empresa, que tem 25 funcionários, tem o direito exclusivo do composto químico da nova droga. De acordo com o que já se sabe da venda, os trabalhadores deverão passar todos para os quadros da Valeant.

A farmacêutica com sede no Quebec, tem muito maior dimensão, para este ano a empresa espera que as vendas podem ascender a 11 mil milhões de euros. e nesse sentido, refere a empresa é uma boa altura "para criar um novo portfólio de medicamentos".

Aquando da aprovação do Addyi, a Sprout não especificou quando a pílula poderia chegar a outros países, tendo em conta que terá que ser ainda aprovada pelas agências que regulam o mercado de medicamentos.

A Addyi é o primeiro medicamento aprovado que tem por objetivo aumentar o apetite sexual feminino. O medicamento aprovado, tal como Viagra da Pfizer, está sujeito a um certo número de condições e o seu consumo pode causar numerosos efeitos colaterais. O Addyi não pode ser comprado sem receita médica.

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