Finerge compra quatro parques e entra no solar em Portugal

Diversificar o portefólio em Portugal é objetivo da energética liderada por Pedro Norton.
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Cumpridos os dois objetivos da Finerge no curto prazo ainda no ano passado - internacionalizar a empresa e entrar no segmento da energia solar - e apesar da atual crise, a empresa continua a expansão. Desta vez, depois dos seis parques solares adquiridos através da compra de 100% da Martifer Renovables em Espanha, a energética acaba de fechar a compra de outros quatro, desta vez em Portugal.

A segunda maior produtora de energia renovável chegou a acordo com a Glenmont Partners para a aquisição de quatro parques solares, localizados em Santarém, Setúbal e Loulé, marcando assim a entrada neste negócio, em Portugal. A Finerge soma assim uma produção anual de 29,8 MW à sua capacidade, gerando uma faturação de 13 milhões de euros.

"Sempre foi a nossa estratégia diversificar o portfólio em Portugal", afirma o CEO da empresa. "Esta transação já vinha sendo preparada há algum tempo e, apesar da difícil situação que o país e o mundo atravessam, entendemos manter a aposta. Nesse sentido esta é também uma mensagem de confiança", sublinha Pedro Norton, reforçando "o objetivo de continuar a fazer investimentos que aportem valor à empresa e aos seus acionistas".

A empresa passa assim a estar presente em 39 concelhos, alargando a sua presença, que estava sobretudo no Norte e no Interior do país. A Finerge tem agora um total de 45 parques eólicos e quatro parques solares, em Portugal, e seis centrais solares fotovoltaicos em Espanha, com uma capacidade total instalada de 1,079MW.

O portfólio comprado pela Finerge à Glennmont é um dos mais relevantes em operação em Portugal, com uma capacidade instalada de 30 MWp e em operação desde 2013/14, tendo uma produção anual combinada de 50 GWh. O negócio foi assessorada, do lado da Glennmont - gestora de fundos de investimento focada nas renováveis, gerindo ativos de mais de 2 mil milhões de euros e operando um portfólio de ativos renováveis de mais de 1,000 MW -, pelo Santander Corporate & Investment Banking.

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