O número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo fixou-se nos 3,4 milhões no final do primeiro semestre do ano, mais 7,1% em termos homólogos. Este volume de clientes corresponde a que mais de 80% das famílias portuguesas tinham acesso à internet de alta velocidade em casa, de acordo com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
"Cerca de 82% das famílias já dispunham de subscrições de serviços de alta velocidade em local fixo", lê-se no estudo "Redes e serviços de alta velocidade em local fixo - 1.º semestre de 2022".
Ora, entre janeiro e junho, "51% dos acessos de alta velocidade em local fixo eram acessos com velocidades de download entre os 100 e os 400 Mbps [megabits por segundo]", enquanto 31% usufruíam de velocidades entre 400 Mbps e 1 gigabits por segundo (Gbps) em casa. jà 5% tinham velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps.
A Anacom concluiu, ainda, que cerca de nove em cada dez novos clientes de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica, sendo que Lisboa e Açores apresentam maiores taxas de penetração.
"Nas regiões de Lisboa (95,5%), Açores (91,4%), Madeira (89,8%) e Algarve (84%) registaram-se penetrações superiores à média. Nas regiões Norte (78,3%), Centro (73,4%) e Alentejo (64,2%), em que a penetração destes serviços é mais baixa, verificou-se um crescimento acima da média nacional", lê-se.
Desta forma, pelo menos 5,9 milhões de lares estavam cablados com uma rede de alta velocidade, mais 1,4% que no mesmo semestre do ano anterior, sendo que a cobertura das redes de alta velocidade foi de 92,1%, mais 1,5 pontos percentuais que no primeiro semestre de 2021.
O número de alojamentos cablados com fibra ótica ascendeu a cerca de 5,8 milhões no final de junho, mais 2,7% do que primeiro semestre de 2021, tendo atingido uma cobertura de 90,4%.