Fabricante de cordoaria Tecfil investe 1,5 milhões para expandir negócio

A empresa de cordoaria Tecfil vai aumentar a capacidade produtiva da sua unidade industrial na Marinha Grande, um investimento avaliado em 1,5 milhões de euros que estará concluído até outubro, avançou o fabricante português.
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"Estamos a fazer um investimento de 1,5 milhões de euros no aumento da capacidade produtiva da fábrica e que deverá estar terminado até outubro deste ano", explicou à agência Lusa o administrador da Tecfil Paulo Valinha, destacando que a empresa quadruplicou a faturação para 12,5 milhões de euros nos últimos cinco anos.

A Tecfil fabrica a mais diversa gama de produtos, cordas e fios de diferentes cores, para a agricultura e para as pescas, quer para Portugal, quer para vários países além-fronteiras.

Fundada em 1982, a Tecfil deu um salto em 2009, quando investiu cinco milhões de euros na construção das novas e atuais instalações com 15.000 metros quadrados de área coberta, um investimento que permitiu triplicar a sua capacidade produtiva, modernizar a tecnologia e reduzir o custo da mão-de-obra por quilo produzido.

Com a conclusão do investimento em curso, a Tecfil perspetiva aumentar o seu volume de negócios e reforçar a internacionalização nos próximos dois anos.

A Tecfil exporta 80% da produção para França, Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido, sendo que o modelo de negócio não se baseia na concorrência pelo preço.

Angola é um mercado "muito interessante" para a Tecfil que perspetiva vir a ter "uma nova abordagem no futuro", enquanto está a estudar a Austrália e tem realizado algumas experiências para os Estados Unidos.

"Não se trata de uma simples empresa de cordas e fios, mas de uma empresa altamente qualificada que fabrica uma gama de produtos diferenciados e de alto valor acrescentado a partir de matérias-primas das famílias dos polipropilenos e dos polietilenos", salientou o responsável.

Criatividade, controlo dos custos e de matérias-primas, flexibilidade, melhoria das condições laborais e processos de produção inovadores estão no "ADN" da Tecfil, que tem uma produção média mensal de mais de 600 toneladas.

Paulo Valinha referiu ainda à Lusa que os custos da energia elétrica "estão a subir muito", lamentando o facto de isso retirar alguma competitividade às empresas do setor.

A empresa empregava 30 trabalhadores em 2009, tendo o seu número subido para 100 atualmente.

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