As negociações estarão prestes a terminar e não foi alcançado um acordo entre os dois gigantes da banca. O Deutsche Bank e o Commerzbank negociaram, durante seis semanas, os detalhes de uma fusão que iria criar uma instituição com ativos avaliados em 1,8 biliões de euros com cerca de 140 mil trabalhadores..A histórica fusão fica pelo caminho pela complexidade da operação. De acordo com a Reuters, a Bloomberg e o Financial Times, que citam fontes ligadas ao processo, a integração seria "muito difícil de executar", além dos elevados custos da reestruturação e requisitos adicionais de capital..O falhanço das negociações obrigam o Deutsche Bank a encontrar um novo plano de recuperação - o quinto desde 2015 - para acalmar os acionistas que procuram maior retorno. Já para o Commerzbank - detido em 15% pelo governo federal alemão - a Bloomberg refere que uma aquisição por uma instituição estrangeira poderá ser a solução. De resto, o holandês ING e o italiano UniCredit já se posicionam como potenciais compradores..Um negócio difícil.Desde que começaram as negociações entre os dois gigantes da banca, em meados de março, que a fusão teve grande oposição tanto de acionistas como dos trabalhadores. Os mais importantes acionistas, como a BlackRock, questionaram os benefícios do negócio..Os dois gigantes bancários, tentam libertar-se das consequências de uma expansão agressiva pouco antes da crise financeira de 2008. O Deutsche Bank conseguiu ultrapassar a crise sem apoios diretos, o mesmo não aconteceu com o Commerzbank que foi alvo de resgate depois de adquirir o Dresdner Bank à seguradora Allianz em 2008, duas semanas antes do colapso do Lehman Brothers.