A Google vai instalar um botão "não me sigam" ("do not track") no seu navegador de internet Google Chrome, para apaziguar as críticas sobre a sua política de privacidade.
A novidade foi anunciada por Susal Wojcicki, vice-presidente sénior de publicidade da Google. "Temos o prazer de nos juntar ao acordo de indústria para respeitar o "Do Not Track" de forma consistente e significativa, que oferece aos utilizadores escolha e controlo transparente sobre o navegador", escreveu em comunicado.
Isto é algo que o Firefox da Mozilla e o Internet Explorer da Microsoft já fornecem: um botão que permite ao utilizador negar a possibilidade de ser seguido online. Este rastreio não recolhe dados dos utilizadores, serve para que os anunciantes melhorem os alvos dos anúncios. A próxima versão do Safari também irá incluir a opção, embora o navegador da Apple tenha limites mais rígidos sobre "cookies".
A Google acedeu depois de um intenso escrutínio público. Primeiro, a consolidação de quase 60 políticas diferentes de privacidade nos seus produtos, em que o utilizador será seguido de um serviço para outro - isto é, sites como o Gmail e o YouTube vão partilhar informação sobre o utlizador.
Depois, a notícia do Wall Street Journal de que a Google contornava as definições de privacidade do Safari para permitir "cookies" - algo que a empresa confirmou e desligou.
Se muitos utilizadores carregarem no botão e optarem por não serem seguidos, é provável que haja mudanças na forma como os anúncios são colocados e medidos online.