A H&M planeia fechar cerca de 350 lojas, abrir perto de 100, resultando numa redução líquida de 250 lojas da rede de lojas da cadeia de moda sueca em todo o mundo, anunciou a marca no relatório e contas do primeiro trimestre fiscal de 2021. A H&M fechou o período com um prejuízo de 104 milhões de euros (dezembro a fevereiro deste ano), devido aos efeitos negativos da pandemia.
"A expansão do grupo H&M tem como foco nas vendas omnicanal. A pandemia acelerou a transformação da indústria, com o aumento da digitalização a rapidamente mudar o comportamento dos clientes. A atual situação alterou as condições, entre outras coisas, dos termos do aluguer de lojas", informa o grupo.
O grupo diz estar a renegociar um elevado número de alugueres de loja, com vista à otimização da rede, o que passa pela remodelação e ajustamento de um conjunto de lojas. "Para o ano de 2021 o plano é fechar cerca de 350 lojas e abrir perto de 100 novas lojas, resultando numa redução líquida de cerca de 250 lojas", informa o grupo. "A maioria das aberturas serão em mercados em desenvolvimento enquanto a maioria dos fechos serão em mercados já consolidados", refere.
A companhia está ainda a apostar no reforço do ecommerce, cujas vendas cresceram 48% de dezembro a fevereiro deste ano, em relação ao trimestre fiscal homólogo. Globalmente, no período as vendas líquidas da cadeia atingiram os 3.912 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 21% em termos homólogos em moeda local.
Em março a companhia abriu online no Qatar através de franchising, tendo ainda avançado com operação online na plataforma Zalora na Indonésia, em abril a plataforma Zalora abre nas Filipinas, Malásia e Singapura. "A primeira loja H&M no Panamá deverá abrir na segunda metade de 2021 através de franchising".