Para o Algarve e para um novo modelo de negócio. A Housers, plataforma de crowdfunding imobiliário, deu um novo salto em Portugal. Desde meados deste mês, a empresa internacional tem disponível um novo projeto de investimento colaborativo, o do alojamento para estudantes.
"Os promotores apresentaram o projeto à Housers, que verificou que era bastante atrativo para os investidores não só em termos financeiros, mas também por ser um novo tipo de imóvel que vem colmatar uma necessidade na região algarvia. O objetivo da Housers é também apostar em diferentes tipos de projetos, além da construção de urbanizações e casas e de hotéis", sinalizou ao Dinheiro Vivo, fonte oficial da empresa.
No novo projeto, a Housers propõe-se angariar 550 mil euros, valor que servirá para a compra de um edifício com uma área total de construção de 521 m2, "que vem colmatar a falta de alojamento para estudantes na capital algarvia", informa a empresa, acrescentando que, "a uma curta distância da universidade do Algarve, o imóvel será transformado numa residência com 23 quartos individuais e partilhados, bem como instalações de uso comum, como salas de estudo, sala de estar, biblioteca, piscina e ginásio".
Este é um investimento de tipo "taxa fixa de arrendamento", ou seja, os investimentos recebem todos os meses um juro correspondente ao seu investimento. De acordo com a empresa, a rentabilidade total esperada é de 25% do investimento ao fim de 60 meses.
"Desde o lançamento no país, em outubro de 2017, já disponibilizados oportunidades de financiamento de hotéis, construção de urbanizações e casas e temos sentido um reforço da confiança dos investidores e promotores na nossa plataforma. A finalidade deste empréstimo tem tido uma aceitação bastante positiva, sendo que em cerca de 48 horas depois do projeto ter sido lançado, já tinham sido angariados mais de 56 mil euros, correspondente a 10% do financiamento pretendido", indicou João Távora, responsável pela Housers nos mercados internacionais, onde Portugal se inclui.
"Apresentámos o projeto à banca, mas dado que o montante e as condições de financiamento não eram compatíveis com o desenvolvimento deste projeto, recorremos ao crowdfunding como forma rápida e fácil de obter o financiamento que precisamos", reconheceu Carlos Pinto, sócio da Dear Dynasty, a empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto.