A Jerónimo Martins e o BCP apresentaram resultados após a sessão bolsista de quarta-feira e a reação dos investidores está a ser bastante distinta. Se o banco de Miguel Maya está a descapitalizar, a dona do Pingo Doce regista uma valorização acentuada.Em comunicado à CMVM, a Jerónimo Martins deu conta de um aumento dos lucros na ordem de 10% nos primeiros nove meses do ano, até aos 484 milhões de euros. No mesmo período, o grupo, liderado por Pedro Soares dos Santos, registou um crescimento de 7,1% no que diz respeito à faturação, que atingiu 26,5 mil milhões de euros.Os investidores reagiram animados, desde a abertura da sessão desta quinta-feira. Perto das 11 horas, a cotada está a avançar 8,25% em bolsa e as ações alcançam os 21,78 euros. Significa isto que a capitalização está em máximos da primeira semana de setembro.BCP segue em baixa, apesar da subida forte desde o início do anoO Millenium BCP também apresentou os resultados referentes à atividade no período de janeiro a setembro, com números que desiludiram os mercados.O lucro do banco aumentou 8,7% até aos 775,9 milhões de euros, com sinais de crescimento em Portugal e no estrangeiro. No mercado nacional, houve uma subida de 8% para 654 milhões de euros, ao passo que lá fora o incremento foi de 19,8% e o resultado líquido atingiu 230,7 milhões.No mesmo período, o número de clientes mobile aumentou 9% e o banco alcançou os 7,2 milhões de clientes ativos. Ainda assim, os números divulgados não satisfizeram as expetativas que existiam.Os títulos do BCP estão a recuar 2,76% e ficam-se pelos 0,7624 euros. Ainda assim, o sentimento positivo é evidente, numa base geral, há alguns anos. Desde o início de 2025, as ações valorizaram perto de 60%. .Lucros da dona do Pingo Doce aumentam 10% para 484 milhões até setembro.Lucros do BCP sobem 8,7% para 775,9 milhões de euros até setembro.Lucros do banco polaco do BCP aceleram 56% para 202 milhões de euros