
O primeiro-ministro anunciou no dia 25 de junho que tinha aprovado a proposta de decréscimos das taxas de IRS de 0,5% entre o primeiro e terceiro escalões, 0,6% entre o quarto e sexto e 0,4% no sétimo e oitavo.
A aprovação da redução nas taxas de IRS num montante de 500 milhões de euros foi feita em reunião do Conselho de Ministros foi aprovada na generalidade esta sexta-feira, 4 de julho, em Assembleia da República.
“Esta diminuição não abrange o nono e último escalão, e [...] tem a proteção dos primeiros três escalões, de rendimentos mais baixos, e tem um reconhecimento, um reforço das condições de rendimento e remuneração da classe média portuguesa”, destacou Montentegro em entrevista à RTP, no mesmo dia em que anunciou a intenção do executivo que lidera.
A consultora EY preparou as simulações com os novos impostos e tabelas de retenção - que, sendo aprovados, refletirão descidas das taxas com efeitos retroativos a janeiro deste ano.
A título de exemplo, um casal casado e com dois filhos, com rendimento mensal de €1800, poderá receber mais 147 euros do que no ano passado. Veja aqui quanto pode poupar com o novo IRS.
De acordo com o Governo, as novas tabelas de retenção na fonte, para trabalhadores por conta de outrem e pensionistas, deverão aplicar-se a partir de setembro ou outubro.
*Notícia atualizada aquando da aprovação das novas tabelas do IRS