A aposta na qualidade tem sido a estratégia. Quando foi fundada,
em 2001, os responsáveis delinearam o modo de atuação em função
de uma marca que tivesse o maior relevo possível dentro do mercado
motociclista. Para isso, a empresa de Anadia resolveu nortear a
construção dos seus produtos, tendo por base uma política de
inovação, design e tecnologia aliada a uma estrutura de recursos
humanos altamente especializada. A empresa criou uma marca própria,
a NEXX Helmets, que deu cartas no mercado urbano - "um mercado que
tinha muita oferta mas recorria a um design muito básico", diz
Hélder Loureiro, fundador e gerente da Nexxpro.
Pouco depois veio a hipótese de produzir capacetes para a Hugo
Boss. "Em França e em Itália, quase chegámos a número um! Fomos
apelidados pelo Le Monde de costureiros de capacetes porque os
reinventámos. Do produto preto, sem nada, fizemos um capacete
fashion", conta Hélder Loureiro, que revela que foram os
responsáveis da Hugo Boss a querer trabalhar com a Nexxpro. A marca
alemã contactou a empresa de Hélder Loureiro para criar uma coleção
alusiva ao motociclismo, em 2008. Inicialmente, o projeto de
desenvolvimento de capacetes era só para essa coleção, mas o
sucesso levou a empresa alemã a propor uma parceria mais intensa,
que abriu as portas a outras ligações a marcas, como a Swarovski.Em 2012, a Nexxpro viu o negócio crescer 41%. O caminho tem sido
feito sempre em ascensão, o que implica uma tesouraria saudável,
possível em grande parte graças ao apoio da Caixa. Para Hélder
Loureiro, o banco "tem sabido responder nos momentos em que a
empresa mais tem precisado", tem sido um "grande parceiro". O
fundador da Nexxpro reconhece que sem este apoio da banca o caminho
teria sido mais complicado. "É um banco de referência. Foi o
primeiro que a empresa procurou e desde esse momento recebeu
extremamente bem o nosso projeto."