Este fenómeno ganha dimensão de se olhar para a taxa de
fecundidade nacional (1,28) filhos por mulher e para a idade média
da mãe ao nascimento do bébé, que é cada vez mais tardia (30,2
anos). Ao problema demográfico, junta-se a questão do desemprego,
que custa em baixar dos 15% (15,1% no primeiro trimestre deste ano) e
que agrava a capacidade contributiva do País.
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No entanto, este não é um problema português, é Europeu. E,
apesar da tão questionada sustentabilidade da Segurança Social, o
que é facto é que entre os parceiros da UE, existem 16 países com
um rácio menor de ativos para cada pensionista.
O caso mais grave é o da Bulgária com 66,7 reformados por pessoa
em idade ativa. Em sentido oposto está o Chipre que, com 28,8
reformados por cada ativo, é o que menos tem de se preocupar com o
peso da idade na sua economia.