Publicis reúne agências de pub e media em Portugal sob a mesma marca

Publicis One é a nova estrutura que passa a reunir as unidades de media e publicidade em Portugal
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A Publicis reuniu passou a agregar as marcas de publicidade e de media do grupo de comunicação sob a mesma marca: a Publicis One. Anthony Gibson, atual presidente da LAP Comunicação, sobe a CEO da nova Publicis One tendo ainda responsabilidade pelo mercado marroquino.

"O modelo de negócio da Publicis One põe o cliente no centro do nosso negócio. É construído na premissa de que clientes e potenciais negócios precisam de especialização e integração em simultâneo. Para fazer essa entrega de forma eficaz e sem esforço todas as marcas da Publicis estão a ser colocadas sob o mesmo teto e o mesmo líder", adianta Anthony Gibson, CEO da Publicis One, em entrevista ao Dinheiro Vivo.

Gibson que até aqui liderava o braço de publicidade do grupo francês no mercado nacional (Leo Burnett, Publicis e ARC) passa a ter igualmente responsabilidade pelas agências de media Starcom, Zenith, Mediavest, Spark e Optimedia, bem como pela Blue 449. Ana Azevedo, até aqui diretora-geral da Zenith e Optimedia/Blue 449, e Ana Ribeiro CFO das unidades de media assume como Chief Media Officer e Chief Finance Officer, respetivamente, da Publicis One.

Maria Carvalho assume como diretora-geral da Starcom e da Mediavest, após a saída de Adrian Garcia, que regressou a Espanha.

"Para o grupo esta é uma grande transformação, mas não deve ser confundida com uma fusão", frisa Anthony Gibson. "Queremos ser o novo modelo em Portugal sendo a única empresa criativa de comunicação integrada oferecendo o mais inteligente pensamento estratégico, a melhor criatividade, as melhores soluções de media e digitais, produção e o serviço profissional mais completo", garante o novo CEO da Publicis One.

A reorganização do grupo francês no mercado nacional, que reflete o mesmo movimento internacional do grupo de Maurice Lévy, surge numa altura em que os grupos concorrentes Havas e WPP estão a concentrar as operações de media e publicidade no mesmo edifício, tal como avançou em fevereiro o Dinheiro Vivo.

"Não estou completamente familiarizado com o que estes grupos estão a fazer", admite Anthony Gibson ao Dinheiro Vivo. "Não diria que estamos a concentrar operações. Todas as marcas permanecem fortes como sempre, são os nossos maiores ativos. Concentração soa a um exercício de corte de custos e não é este o caso. Até à data ninguém foi despedido ou considerado redundante como resultado desta mudança. O que estamos a fazer é oferecer o melhor pensamento, criatividade, eficácia e serviço sob cada marca", reforça.

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