As acusações de um consumidor brasileiro sobre a alegada presença de um rato dentro de uma garrafa de Coca-Cola levaram a marca a reagir com um vídeo em que revela o processo de fabrico do produto.
De acordo com a imprensa brasileira, Wilson Batista Rezende conta que sofreu intoxicação por veneno de rato depois de beber uma garrafa de Coca-Cola, de um conjunto de seis, comprado em 2000, ficando com problemas físicos graves.
O caso teve amplo destaque nos meios tradicionais (revista Exam e TV Record) e nas redes sociais, que incendeiam como rastilho com este tipo de assuntos.
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gerar buzz nas redes sociais
A pressão mediática levou a Coca-Cola a reagir justamente na sua página de Facebook um esclarecimento: "os processos de fabricação e rígidos protocolos de controle de qualidade e higiene tornam impossível que um roedor entre em uma garrafa."
Lamentando o estado de saúde do consumidor, a Coca-Cola defende que o facto "não tem fundamento e é totalmente equivocada a associação entre o consumo do produto e o seu estado de saúde."
Dias depois, a Coca-Cola publica no seu canal do YouTube um vídeo que mostra o processo de fabrico da bebida, bem como todo o processo que tem seguido em 127 anos de existência.
"Conheça a verdade Sobre a Coca-Cola", afirma a marca, que acrescenta que "o segredo para se manter como a maior marca de bebidas do mundo durante todo este tempo é simples de entender: é porque levamos muito a sério a qualidade do nosso produto." No final do filme, a marca convida os consumidores para conhecerem uma de suas fábricas.
Entretanto, segundo a imprensa brasileira, três das garrafas foram entregues ao Ministério Público para serem analisadas pelo Instituto de Criminalista. Enquanto isso, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas também analisou o caso e afirmou no seu relatório que o lacre não foi violado.
No decorrer do processo, todas as seis garrafas foram analisadas por peritos, cabendo agora à Coca-Cola o ónus da prova e não o contrário.