Espanha deve reduzir os problemas fiscais e agarrar uma política de reformas que assegure uma economia sustentável. Para Olli Rehn, esta é a solução mais simples para os problemas que o Governo de Mariano Rajoy enfrenta.
"O debate entre a consolidação fiscal e o crescimento é um falso debate. Baixo crescimento e dívida alta não é uma situação normal, temos de perseguir ambos ao mesmo tempo", reforça.
"Temos de potenciar o crescimento favorecendo o investimento público para desencadear o investimento privado", reforçou hoje em Conferência de Imprensa.
Questionado se Espanha poderá ter direito a um ano extra para conseguir atingir os objetivos traçados o défice, Olli Rehn referiu que "os estados membros com maior espaço fiscal devem ter os estabilizadores automáticos a funcionar plenamente, enquanto os estados vulneráveis precisam de enfrentar os desafios fiscais como parte da construção de medidas de confiança".
"No fundo, o percurso para uma sustentabilidade económica a médio prazo começa de imediato, com acções decivisas em reformas estruturais e estabilidade financeira".
E Ollhi Rehn não tem dúvidas "para Espanha, a chave para a confiança está em enfrentar de imediato os desafios fiscais e financeiros, especialmente os problemas no sector bancário e nos gastos dos governos autónomos, bem como perseguir reformas com plena determinação", afirmou o Comissário.