REN já é uma empresa totalmente privada

A REN é, oficialmente a partir de hoje, uma empresa totalmente privada e sem qualquer participação do Estado. A privatização dos últimos 11% detidos pela Parpública e pela CGD fica concluída esta terça-feira com a admissão à bolsa das ações vendidas até à quinta-feira passada, tanto ao público em geral como aos investidores institucionais.
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"Com esta operação fecha-se um

ciclo iniciado em 1994 com a separação da função de transporte,

primeiro na eletricidade e depois no gás. Por outro lado a plena

privatização do capital da REN significa a conclusão do modelo

institucional da empresa", disse o presidente e CEO, Rui Vilar,

ontem na apresentação dos resultados da privatização.

A empresa ganhou 2155 novos

acionistas, a maior parte dos quais investidores institucionais. Este

"é um fenómeno natural na medida em que a REN não é uma empresa

que tenha um relacionamento direto com os consumidores finais e

portanto é um título que os investidores institucionais conhecem

melhor", disse na mesma ocasião, lembrando ainda que só hoje se saberá quem são esses investidores institucionais que compraram ações.

Por fim, aumentou ainda o capital

disperso em bolsa de 19,6% para 30%, o que "é bom para os

investidores e para a liquidez do titulo. Para uma empresa cotada é

bom ter um free float desta ordem de grandeza", comentou.

Já o Estado teve um encaixe superior a

157 milhões de euros, sendo que cada ação foi vendida a 2,68

euros, tanto na venda ao público como para investidores. Só os

trabalhadores, que compraram poucas ações, tinham desconto de 5%

sobre sse valor.

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