A Sagres mais do que duplicou a produção em Angola, para mais de 20 milhões de litros.
"Angola o ano passado ultrapassou todas as nossas expectativas", adiantou Nuno Pinto Magalhães, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, ao Dinheiro Vivo. "Mais do que dobrou o mercado face ao ano anterior", diz o responsável. "Muito mais do que 20 milhões de litros em Angola".
A cerveja Sagres começou a ser produzida no mercado angolano em março de 2017, através de um parceiro local, a Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola (SODIBA), fábrica da empresária angolana Isabel dos Santos, que produz a marca sob licença e paga royalties de acordo com as vendas.
Neste país, a Sagres é produzida localmente, mas os países de expressão lusófona são mercados de exportação da Sociedade Central de Cervejas, embora o nacional seja onde têm o principal foco em Portugal, em particular no canal Horeca (65%).
A China, um "mercado de ocasião" para a SCC, "quebrou". "Hoje é muito difícil exportar para a China, por diversas vicissitudes, porque o mercado complicou, porque os grandes players internacionais começaram a ser mais agressivos. Temos sempre de ponderar a relatividade da nossa marca face aos players internacionais", justifica Nuno Pinto Magalhães, à margem da inauguração da nova linha de enchimento da Sagres na fábrica de Vialonga.