Se acha que não tem amigos suficientes no funeral de um familiar, já pode alugar pessoas para fazerem luto. A ideia partiu de Ian Robertson, um empresário britânico que abriu a empresa Rent-a-Mourner em janeiro de 2012 (traduzido à letra: alugue-uma-pessoa-que-está-de-luto) e o negócio cresceu mais 50% num ano. . As mulheres que choravam nos funerais a pedido da família, em Portugal, eram conhecidas como carpideiras mas nesta empresa os trabalhadores não têm de chorar, o objetivo é apenas aumentar o número dos que prestam homenagem ao defunto. . "O nosso pessoal conhece o cliente antes e combina 'a história'", com o objetivo de ficarem a saber como conheceram o falecido, se num ambiente profissional ou social, explicou Ian Robertson ao jornal britânico Sun. . A empresa conta com 20 empregados que têm de saber também "o passado, realizações, fracassos, etc. para que possam conversar, com confiança, com as outras pessoas que estão de luto", acrescenta. . A inspiração veio da China mas foi alterada aos costumes do Reino Unido. "A forma do Médio Oriente é providenciar uma carpideira em oposição aos métodos silenciosos e dignos que nós usamos", explicou Ian Robertson. . No entanto, o empresário diz que o negócio está a aumentar, tendo crescido mais de 50% num ano, e já há previsões para expandir o negócio. . O serviço tem o custo de 45 libras por hora (53 euros) e desde o início já teve 52 reservas.