Taxa de esforço para arrendar casa em Portugal já chega aos 54%

Estudo do portal Idealista revela que foi na ilha da Madeira que a taxa de esforço mais aumentou enquanto em Bragança chegou mesmo a descer de 34% para 31%.
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Arrendar casa em Portugal exige cada vez mais esforço por parte das famílias. Se em 2021 a percentagem do rendimento familiar era de 48%, este ano já vai em 54%. Os dados são do estudo do portal Idealista, que cruzou os preços de arrendamento em setembro de 2022 e a estimativa dos rendimentos familiares na mesma data. O aumento é transversal a todos os distritos portugueses, com exceção de Bragança, onde desceu de 34% para 31%.

E é a ilha da Madeira que lidera a lista destes aumentos. Dos 35% despendidos do total de rendimentos familiares no terceiro trimestre de 2021, passou para 44% este ano. Segue-se Lisboa (de 47% para 56%), Faro (de 39% para 47%), Setúbal (de 37% para 44%), Guarda (de 25% para 32%) e Castelo Branco (de 30% para 36%).

Já os menos aumentos registaram-se em Aveiro onde subiu de 35% para 36%, ilha de São Miguel (de 32% para 33%) e Braga (de 31% para 34%). Em Évora, a taxa de esforço manteve-se inalterada e em Bragança desceu de 34% para 31%, sendo a única descida do país.

É em Lisboa que os habitantes mais esforço fazem para pagar as suas rendas, sendo que é preciso destinar 56% do rendimento familiar para pagar a renda. Seguem-se os distritos do Porto (48%), Faro (47%), Setúbal (44%), ilha da Madeira (44%), Coimbra (39%), Viana do Castelo (38%), Beja (37%), Leiria (37%), Évora (37%), Aveiro (36%) e Castelo Branco (36%). Os distritos que exigem menos de 35% dos rendimentos são Braga (34%), Viseu (34%), Santarém (33%) e ilha de São Miguel (33%).

No sentido oposto, o menor esforço encontra-se em Portalegre (28%), Vila Real (31%), Bragança (31%) e Guarda (32%).

Lisboa ocupa o primeiro lugar desta tabela. A subida passou para 61% do rendimento familiar, quando era de 47%. Os restantes lugar são ocupados pelo Funchal, que subiu de 38% a 48%, Porto (de 38% a 45%), Portalegre (de 31% para 37%), Castelo Branco (de 31% para 37%), Vila Real (de 26% para 31%), Guarda (de 29% para 34%) e Faro (de 36% para 41%).

Braga foi onde se registou o aumento menor. Pagar a renda nesta capital de distrito obriga a uma taxa de esforço de 33%, contra 32% em 2021. Segue-se Leiria (de 33% para 35%), Setúbal (de 36% para 39%), Ponta Delgada (de 33% para 36%) e Coimbra (de 37% para 40%). Em Bragança e Santarém a taxa de esforço manteve-se inalterada no último ano e em Beja desceu de 37% a 36%, sendo a única descida do país.

Lisboa é a cidade mais cara. O esforço a que obriga os residentes é de disponibilizar 61% do rendimento familiar. Seguem-se o Funchal (48%), Porto (45%), Évora (44%), Faro (41%), Viana do Castelo (41%), Coimbra (40%), Setúbal (39%), Aveiro (37%), Castelo Branco (37%), Portalegre (37%), Ponta Delgada (36%), Beja (36%), Leiria (35%), Guarda (34%) e Viseu (34%).

Por outro lado, a taxa de esforço mais baixa, encontra-se em Bragança (29%), Vila Real (31%), Santarém (32%) e Braga (33%).

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