Traição de François Hollande. Valérie conta tudo em 330 páginas

Valérie Trierweiler, 49 anos, lança esta quinta-feira um livro sobre fim da relação com François Hollande, 60 anos. Um relato, cujos primeiros episódios começaram a ser revelados pelo Paris Match, publicação francesa para a qual a antiga jornalista escreve desde 1989. E que promete ser uma dor de cabeça para o presidente francês.
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Em "Merci pour ce

moment" (Obrigada por este momento), a ex-primeira dama francesa conta que tomou uma dose de calmantes depois de ter

descoberto a relação extra-conjugal de Hollande com a atriz

francesa Julie Gayet, 42 anos.

Confrontado entre março e dezembro de 2013 por Valérie, François Hollande negou sempre a relação, dizendo que os rumores "não faziam sentido". Até que a notícia abriu os principais noticiários da manhã de dia 10 de jeneiro deste ano.

"Não

consigo ouvir aquilo. Corro para a casa-de-banho. Pego num saco de

plástico com comprimidos para dormir. François segue-me e tenta

tirar-me o saco. Corro para o quarto. Os comprimidos espalham-se pela

cama e pelo chão. Tento pegar alguns. Engoli o que consegui. Eu queria dormir. Eu

não queria viver as horas que se seguiriam. Senti a tempestade que

iria cair sobre mim e eu não tinha forças para lutar contra

isso. Perdi a consciência", lê-se num dos excertos do livro com 330 páginas, segundo a BBC.

Trierweiler foi

levada para o hospital onde passou 15 dias a "descansar". No final, Hollande anunciou que "não fazia mais parte da vida dele". Mas passado pouco tempo, conta a antiga jornalista, começou a enviar-lhe mensagens, 29 só num único dia.

"Ele

disse que precisava de mim. Todas as noites pedia-me para jantar com ele. Disse-me que me queria de volta a qualquer preço. Disse que queria reconquistar-me como se eu fosse uma eleição",

escreve

Valérie Trierweiler.

Valérie conta também que Hollande não gosta dos pobres e até lhes deu uma alcunha. "Ele apresenta-se como um homem que não gosta dos ricos. Mas

na realidade o Presidente não gostava era dos pobres. Ele, homem de

esquerda, diz em privado: 'os sem dentes' - muito

convencido do seu sentido de humor", escreve a ex-companheira de

Presidente francês.

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