É que apesar da produção ter aumentado em todos os mercados onde a empresa portuguesa está presente, foram os países europeus que mais contribuíram.
De acordo com os dados operacionais da empresa, hoje divulgados, a produção de eletricidade na Europa "cresceu 8% para
5,2 TWh, representando 47% da produção do período", sendo que a "produção em Espanha aumentou 1%, em Portugal 4% e no resto da Europa 33% [França, Polónia, etc...]".
Para isto contribuiu o facto de ter estado mais vento durante o primeiro semestre, mas também o desempenho e qualidade das eólicas. "Na Europa, a EDPR atingiu um factor
de utilização de 30%, reflectindo um recurso eólico mais favorável em todas as regiões", pode ler-se no mesmo documento. Que acrescenta ainda que, "em Espanha, a EDPR
atingiu um factor de utilização de 32%, mais uma vez superior à
média de mercado" e que "em Portugal, no seguimento do forte recurso eólico no primeiro trimestre, atingiu
um factor de utilização de 34%".
Na América do Norte, a EDP Renováveis
aumentou a sua produção em 4%, atingindo os 5,7 TWh e no Brasil cresceu 5%, neste caso "devido ao forte recurso eólico", ou seja, porque esteve mais vento neste primeiro semestre. É por isso natural que se tenha registado um factor de utilização de
37% nos EUA e de 28% no Brasil.
A Renováveis viu ainda o seu portfolio de eólicas crescer 281 MW e, em junho de 2014, "geria uma carteira
de activos de 8,6 GW em 10 países". Ativos que vão aumentar ao longo do ano já que em junho de 2014, a EDPR tinha 449 MW em
fase de construção, dos quais 419 MW referentes a energia eólica e 30 MW de solar.