Xiaomi quer ser a maior do mundo. Apple diz que "falar é fácil"

O CEO e fundador da Xiaomi, Lei Jun, conseguiu irritar a Apple, dizendo que a sua empresa poderá ultrapassar a gigante norte-americana e a Samsung e tornar-se na maior produtora de smartphones do mundo dentro de 5 a 10 anos.
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"Acredito que, há três anos, ninguém pensou que a Xiaomi, que acabava de fazer o seu primeiro smartphone, viria a ser a terceira maior empresa do mercado", disse Jun, numa conferência que juntou empresários do sector tecnológico na China, na semana passada. "A Índia está a tornar-se no nosso maior mercado externo. Dentro dos próximos cinco ou 10 anos, temos a oportunidade de nos tornarmos na empresa de smartphones número um do mundo", afirmou.

A promessa não foi bem recebida pela Apple. Bruce Sewell, diretor dos assuntos jurídicos da empresa, estava no mesmo evento que Jun e respondeu. "É fácil falar, é mais difícil fazer", disse.

E Jun respondeu de volta. "Nesta terra mágica, criámos não só uma empresa como a Alibaba, como um pequeno milagre como a Xiaomi".

A Xiaomi foi fundada em 2010 e produziu o primeiro smartphone em 2011. Hoje,com uma quota de mercado de 6% e 70 milhões de utilizadores, é a terceira maior produtora de smartphones do mundo, ficando atrás da Apple (que representa 12% do mercado de smartphones) e da Samsung (com uma quota de 25%).

Jun prevê que a sua empresa venha a quase triplicar a sua base de utilizadores no próximo ano, para 200 milhões.

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